Monthly Archives: November 2016

BETWEEN THE LINES on AMAZON and so on….

AMAZON

https://www.amazon.com/Between-Two-Lines-Gerald-Thomas-ebook/dp/B01N0JXMA0/ref=sr_1_7?ie=UTF8&qid=1480510307&sr=8-7&keywords=gerald+thomas

BARNES AND NOBLE

http://www.barnesandnoble.com/w/between-two-lines-gerald-thomas/1125247683?ean=9780998321516

iBOOKSTORE

https://itunes.apple.com/us/book/between-two-lines/id1180082355?mt=11

KOBO

https://www.kobo.com/us/pt/ebook/between-two-lines

SCRIBD

https://pt.scribd.com/book/332290387/Between-Two-Lines-A-Memoir

GOODREADS

https://www.goodreads.com/book/show/33153618-between-two-lines?from_search=true

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Maravilhoso texto de William Oliveira sobre RACISMO (no Brasil)

william

O que não foi resolvido em dois anos de terapia no Brasil, ele resolveu num período de seis meses morando em Nova York. O diagnóstico não poderia ser mais óbvio: mais um negro com problemas de autoestima num país que até hoje insiste em vender a ilusão de “democracia racial”, mas que ele, ao contrário, prefere chamar de “esquizofrenia racial”.

Por conta de uma série de eventos improváveis e a generosidade de meia dúzia de sujeitos, ele passou ao largo da miséria destinada aos como ele e vagou por uma espécie de limbo privilegiado. Escola privada, ruas saneadas, refeições completas, vizinhanças sem tiroteio. Para não dizer que não teve sobressaltos, apenas uma vez sofreu uma revista policial em público, mas para logo em seguida ser defendido pelo indignado professor de história em sua classe de brancos da zona sul carioca.

A primeira vez que ele visitou uma prima na favela Nova Holanda recebeu dela a seguinte advertência: “me espere na entrada, pois vão estranhar se você vier sozinho”. Ele fingiu não ter entendido e ela completou, irônica: “você é muito limpo!”. O recado estava dado: por mais que ele fosse tão negro quanto ela e vez ou outra ensaiasse uns passos de pagode e funk nos animados almoços de domingo com a família, sua cara o denunciava – ele estranhamente não fazia parte dali. Um negro branco demais para aquele cenário de barbárie, esgoto a céu aberto, ligações elétricas clandestinas, construções inacabadas e um vai e vem delirante de gente alegre de desespero.

Tempos depois, trabalhando como editor, ele teve de ir à redação de um jornal para negociar um livro que sua editora publicaria. Na portaria, ao se anunciar para a recepcionista, a primeira pergunta que dela recebeu foi: “é entrega?”. Ele fingiu não ter entendido e ela completou, impaciente: “você veio entregar alguma coisa?”. O recado estava dado: por mais que ele não segurasse nas mãos pacote algum, sua cara o denunciava – a única coisa que aquela recepcionista (também tão negra quanto ele) esperava dele era o papel de entregador. Um negro negro demais para aquele cenário de civilização, assepsia, decoração requintada e um vai e vem comportado de gente supostamente equilibrada e justa.

Os episódios que narro acima fazem parte da minha vida, evidentemente, e apenas ilustram o que já estamos cansados de saber: o quão estraçalhada é a personalidade do negro no Brasil. Para além do discurso de vitimização (até porque estou longe de ser uma vítima), o que mais choca é: não importa o quanto esperneiem e protestem contra o preconceito racial, a situação jamais se altera. Ao contrário, ela ganha pobres contornos paliativos: uma hashtag nas redes sociais, uma garota do tempo no Jornal Nacional – e voilà – yes, nós temos bananas! Ou, sim, nós temos negros! Mas, ao contrário da canção de Braguinha, não temos para dar e vender. Pelo menos não nos espaços oficiais e relevantes da sociedade.

Triste de quem precisa de heróis, já dizia um personagem de Brecht. Mas não é por acaso que foi necessário eu ter morado em Nova York por seis meses para só assim resolver o que dois anos de terapia não resolveram no Brasil. Ser negro aqui equivale a levar uma vida clandestina e, na maioria das vezes, folclórica. E isso, longe de ser material para humorísticos da TV, conduz a um doentio estado de distanciamento e cinismo. A uma recusa em se apoderar das próprias conquistas. Por muito tempo julguei minha existência como o resultado de uma série de eventos aleatórios, indeterminados e necessariamente casuais. Nada nunca pareceu ser minha própria obra pois eu jamais tive a menor possibilidade de me ver refletido num semelhante – eu sempre me vi sozinho, como se ali não fosse o “meu” lugar. E, como acontece em qualquer estágio de desesperada solidão, eu queria sair dali o mais rápido possível.

Nos lançamentos de livros de meus autores, eu não sabia onde colocar as mãos. Às livrarias, chegava mudo e saía calado. Eu era apenas tímido, justificava a mim mesmo. O holofote deveria ser do escritor, e não meu – dizia eu, apelando para uma certa etiqueta. Até que em São Paulo, numa conferência da Camille Paglia, cujo livro eu havia lançado no Brasil, tive a dimensão do que estava acontecendo. Após ela autografar centenas de exemplares, surgi acanhado no fim da fila e me anunciei: “Olá, sou William, seu editor”. Ela abriu um sorriso de uma orelha à outra e gritou: “STOP EVERYTHING! My publisher is here!” [Parem tudo! Meu editor está aqui!]. Imediatamente saiu de trás da bancada em que estava e me tascou dois beijos na bochecha. Uma pequena audiência ao redor murmurou, “ah, este é o William”, no que Camille continuou: “mas você podia ter estado aqui desde o início!”. Entretanto, por achar que ali não era o meu lugar (afinal, mais uma vez eu era o único negro naquele ambiente), eu me esquivei até onde pude.

Mas onde afinal é e está o “nosso” lugar? Quem legisla sobre isso? Em pleno 2016, depois de tantas revoltas pela liberdade, esse tipo de pergunta soa no mínimo absurdo. Mas não no Brasil. Não numa terra devastada em que nada parece se dirigir a objetivo algum e todos vivem permanentemente no instante presente. Um presente que parece ter se cristalizado no século 19 e transformado o ideal de “democracia racial” num mero diagnóstico de “esquizofrenia racial”.

William Oliveira

November 29, 2016

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Por DIRCEU ALVES: Da VEJA – lindo !!!!!

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Book signing (São Paulo): this is what it looks like:

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November 28, 2016 · 1:22 pm

Luiz Carlos Maciel : “MACIEL ON GERRY”

 

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MACIEL ON GERRY

Quando comecei a ler Entre Duas Fileiras, levei um susto. Parecia um romance de vanguarda. Lembrei de Godard dizendo que um documentário fica bom quando se aproxima da ficção e um filme de ficção fica bom quando se aproxima do documentário. Achei que a ficção fica boa quando se aproxima da autobiografia e, por sua vez, a autobiografia fica boa quando se aproxima da ficção. Gerry é um escritor de vanguarda. Suas raízes estão em caras como Franz Kafka, James Joyce, Samuel Beckett e Haroldo de Campos. É um autodidata. Não consta que tenha feito algum curso de alguma coisa na vida. Sempre foi autodidata, professor de si mesmo. Sua liberdade para escolher seus mestres, seus guias, é total. Muitos deles fazem parte de suas relações de amizade pessoal, como Beckett, Campos ou Philip Glass. Aliás, em todo livro, o único cara que o chama de Gerry é Glass. Agora são pelo menos dois, eu também. Gerry tem raízes firmes na literatura, nas artes plásticas e na música. Aprendeu teatro, sua arte, na prática. Seus mestres foram os caras com quem trabalhou, ainda garoto. Não cita os teóricos da estética chamada de “espetáculo absoluto” pelos críticos, para marcar sua liberdade em face da base literária que dominou o teatro ocidental desde os gregos. Acho que menciona Artaud umas duas vezes mas não dá bola pra Gordon Craig, Meyerhold, etc. Me lembra Glauber por seguir, como o baiano, a própria intuição com fidelidade canina. Glauber sabia fazer um roteiro articulado para conseguir grana dos produtores mas, na hora de filmar, se abandonava totalmente ao que lhe ditava a intuição. Isso denunciava nele, como agora em Gerry, um artista nato, um artista superior, inspirado diretamente pelos deuses sem as mediações da cultura institucionalizada. Gerry é uma espécie de Jimi Hendrix do teatro, o palco é a sua guitarra. Li seu livro direto, comecei e não consegui parar mais. Nos artigos publicados no Encenador de Si Mesmo, Gerry ainda precisava atender as exigências da imprensa de uma articulação convencional nos textos que publica. Aqui não, está livre, leve e solto. Estou doido para ler seu primeiro romance. Vou botar na minha estante ao lado de Malone Dies, de Beckett.

Luiz Carlos Maciel

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Revista ÉPOCA – autobiografia ENTRE DUAS FILEIRAS

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Jornal “Estado de São Paulo” (Ubiratan Brasil).

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November 23, 2016 · 10:52 am

O GLOBO, Nov 21, 2016 / ENTRE DUAS FILEIRAS

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Folha, versão impressa: Entre Duas Fileiras

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Folha de S. Paulo (Gustavo Fioratti) (Entre Duas Fileiras)

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Arrival ! Chegada Brasil ! “Entre Duas Fileiras” : Lançamento DATAS / LOCAL / HORA !

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TWINS (English and Brazilian Editions !)

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November 14, 2016 · 4:50 pm

The Brazilian edition of “Entre Duas Fileiras” (Between Two Lines) has just arrived here in NYC and I’m delighted !

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NUNCA VI TANTA GENTE SURTANDO POR AI.

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NUNCA VI TANTA GENTE SURTANDO POR AI.

(e bota surtando nisso !). A razão dessa “surtação”, dessas mentiras, dessas mascaras, dessas eternas desculpas e obsessões e compulsões? Não sei. Mas acho que é essa social media. Deve ser. Ou as micro ondas que nos invadem. Ou então são os “deuses astronautas de Erich Von Däniken. Ou então é um fracasso geral e uma TOTAL impotência perante o sistema (todos eles) e … Ah sei lá. Mas sei que tenho tido experiências de arrepiar o cabelo. Não. Arrepiar o cabelo não. Tenho muito cabelo. Não chega a tanto. (por que sempre exagero?)

Está difícil se destacar. Ou melhor, é difícil se destacar. Quem já não o fez até agora, tem que apelar. E…apelar quer dizer (geralmente) ficar nu. Como se nudez fosse alguma novidade. Caramba. Então….o que me arrepia é … não, deixa pra lá. Não estou aqui pra dedurar ninguém.

Quero que vocês acompanhem minha vida e vivam num mundo em que eu quero que vocês pensem que vivem.

“Eles” começam guerras, criam caos.

Eu começo guerras, crio caos. Eu os soluciono.

E quando convém a eles e quando convém a mim, tudo se resolve.

Em ENTRE DUAS FILEIRAS  todos os personagens são reais e, ao contrário de qualquer outra biografia ou autobiografia, são funcionais e movimentarão mais dinheiro no quarteirão vizinho que o Banco Mundial em todo o ano que vem. Dinheiro cenográfico. Notas falsas. Sua aliança afeta mudanças marítimas e o caos climático em cada aspecto da vida humana – valor e distribuição de commodities, dinheiro, armas, água, combustível, a comida que ingerimos para viver, a informação na qual nos baseamos para nos dizer quem somos.

Que fique claro. No fim, “a verdade será revelada”.

Então, vamos lá: NUNCA VI TANTA GENTE SURTANDO POR AI.

Venha pro Brasil. Venha. Quero muito te….”

Essa frase, assim como qualquer outra, virou uma commodity na mídia social. E isso é espantoso.

“Advertising signs that con you
Into thinking you’re the one
That can do what’s never been done
That can win what’s never been won
Meantime life outside goes on all around you

Bob Dylan”

Gerald Thomas

New York, November 13, 2016

 

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“Gente Boa” é sempre gente boa ! (da coluna de hoje) no O Globo

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“Between Two Lines” (autobiography by Gerald Thomas): ready and in the hands of the author !

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FIM DO MUNDO ? Não. Longe disso! Voces não conhecem a história.

Me at age 15 - and I've survived it all.

Me at age 15 – and I’ve survived it all.

Não é o FIM DO MUNDO PORRA ! aprendam um pouco de história:

Voces acham que sempre TUDO é o fim, não é? Pois não é! Pode ser um retrocesso mas estamos longe de um FIM, desse berro de “oh meu deus ! meu deus!!!!”. Eu mesmo reagi a vitória do Trump como “Horror!”, já que desci pra votar com febre, desmaiando, tudo rodando, passando mal pra caralho já que sou um ser sozinho as voltas com essas autobiografias em inglês e português ..enfim. Votei e, assim como todos os ferrenhos democratas, não tive duvidas de que a Hilary iria ganhar.

Continuei passando mal pelo noite adentro mas quero dizer uma coisa: PAREM DE PROCLAMAR ESSE FIM E revisitem a historia seus tolos.

Os maiores PULOS culturais da HISTORIA não vieram do conforto, não vieram de momentos fáceis, não vieram de um mar de rosas !

Exemplos (serei breve pois aqui em NYC são 5:24 da manhã de uma noite não dormida):

– Todo o movimento de CONTRACULTURA, todo ele: veio de um enorme protesto contra o Status Quo. E esse Status Quo era o inimigo e o inimigo era o Governo. No caso, na época eram figuras como o nojento Nixon, Barry Goldwater, etc. E esse movimento culminou com 500 MIL pessoas se divertindo na LAMA de Woodstock e uivando de prazer ao ouvir Hendrix tocando o Star Spangled Banner como se fossem BOMBAS caindo sobre Vietnam, Cambodja e assim por diante.

– “Keep on rockin in the Free World” , o hino de Neil Young foi composto durante o governo do Velho Bush, sucedendo Reagan e o MUNDO CHEGANDO ao fim estava perto com o Muro de Berlim caindo e a morte do Idolo máximo do mundo islâmico morrendo, O Aiatolah Kholeini, no Irã.

– Ah sim, “Blowin in the Wind”, que influenciou TODO MUNDO, criou raízes, procriou, teve filhos e estabeleceu Bob Dylan como o pai e mãe da música e poesia que hoje temos (até Nobel ganhou) foi escrita e cantada em 1962….em pleno FIM DO MUNDO, Europa em….Baia dos Porcos….a guerra nuclear pra acontecer : JFK e Khrushchev prontos pra apertarem o botão vermelho por causa da “crise dos mísseis” !!!! Que época. Sim era o FIM do Mundo. Meus pai e minha mãe caídos no chão, esperando a bomba, a bomba. E no chão de novo, em Novembro de 1963 quando JFK foi assassinado.

FIM do MUNDO? Porra nenhuma. O sol se levanta daqui a pouco. Como sempre se levantou. Com guerra, sem guerra, não existe o FIM do MUNDO enquanto estamos aqui LIVRES pra escrever, caralho !! E foi assim quando os BEATS se formaram em torno de Kerouac e Guinsberg e Borroughs em meados dos anos CINQUENTA em plena GUERRA FRIA e GUERRA de McCarthy contra os próprios Americanos , alguém se lembra?

Sim? Não? Alguem se lembra da HISTORIA seus histéricos?

Macartismo como é chamado? Listas negras, perseguições que EXILARAM pessoas como Alfred Hitchcock e dezenas , Centenas de intelectuais…..J Edgar Hoover e McCarthy SIM.

E mesmo assim, estamos aqui.

Manerem seus pessimismos.

Não é o fim de nada. É o INICIO de um tempo de provocações.

Oito anos atrás, elegemos Presidente Obama. Um MEGA passo pra frente.

Agora (hoje) foram vários passos pra tras.

A dança é assim !!! Sempre foi.

Gerald Thomas

November 9, 2016

right after Trump made his acceptance speech

Acessos e shares depois de 2 horas no Facebook

Acessos e shares depois de 2 horas no Facebook

 

Depois de 5 horas no Facebook...

Depois de 5 horas no Facebook…

 

On Facebook after 7 hours !

On Facebook after 7 hours !

Depois de 24 horas 1K readers (likes)

Depois de 24 horas 1K readers (likes)

Ou melhor, depois de 24 horas no FB, esse post atingiu : MIL “likes” e 337 shares !!!.

Obrigado.

Gerald

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ENGLISH EDITION OF AUTOBIOGRAPHY (Between Two Lines) FULL SPREAD COVER.

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PRINTED !!!!

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