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Who are you looking at, you nerd? A reflexion of self defeat renamed “Victory”

Oh wait! Maybe they're saying goodbye: off to a honey moon

Pictures tell it best:

Am I you? Are you me?

Better keep my mouth shut (F. Montenegro)

Or I'll become tonight's roast (F.Torres)

Yes, there was a “Flash and Crash Days” in the UK.

LOVE

G

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Estamos Queimados

“MOSES UND ARON”

Gerald Thomas

Imagens disponibilizadas por Patrick Grant no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=NBh-7jEtDuw

 cena de moses und aron

Cena da Ópera “Moses Und Aron” (Schoenberg) dirigida por Gerald Thomas.

 

1998

*”MOSES UND ARON”, de Arnold Schoenberg, na Ópera de Graz. De longe o ponto alto da carreira de mais de 20 anos de Gerald Thomas. Com Arturo Tamayo na regência (um maravilhoso colaborador) e um coro extra da Letônia (totalizando 260 pessoas no palco), essa produção foi uma indignação. Custos? Pornográficos demais para se citar na recessão cultural de hoje. O cenário de Guenther Domenic foi um escândalo (especialmente na cena final, em que o monte Sinai se movia como uma aranha. No topo, o próprio Moisés, gaguejando, sem palavras, olhando para a decadência promovida por Aarão, seu irmão, abaixo).

Thomas ambientou a ópera em um estúdio de TV, como se fosse um programa de entrevistas barato como o de Jerry Springer, em que a platéia se manifesta o tempo todo, gritando, interferindo e assim por diante. Gerald Thomas fez um inventário do desconstrutivismo com essa ópera inacabada, colocando em cena todos os ícones da arte do século 20 (de Duchamp a Pollock, Koons, Warhol, Hélio Oiticica e Christo). A iconoclastia também foi a grande questão, simplesmente porque (por razões muito pessoais) Thomas acredita que o século 20 já analisou tudo o que tinha de analisar, destruiu tudo o que tinha de destruir e colocou sob uma lente de microscópio muito precisa todos os cacos do mosaico que possivelmente existiam. Os semiologistas franceses fizeram sua parte. Agora, como disse Karl Loebl brilhantemente em sua revista ao vivo no canal ORF, “Gerald Thomas muito inteligentemente encenou as conseqüências do conflito entre os dois irmãos e tudo o que pode ser lido no meio”. A produção foi elogiada como uma das melhores de todos os tempos e Nuria Nono Schönberg em pessoa estava lá e pareceu muito comovida com o que viu.

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BURN NOTICE – Uma nota achada num cruzamento perigoso!

New York – Caramba! Percebo que não escrevo artigo novo desde Londres, numa Segunda- feira em que a cidade parou por completo: neve, tudo parado. Até trouxe um exemplar de cada jornal e chega a ser engraçado: “FOREIGNERS , bloody foreigners”. Parece que a neve (a mais forte em 18 anos) e o despreparo são tudo culpa dos estrangeiros.

Virou um Monday, Bloody Monday, ou melhor, um snowy Monday. Todo mundo plantado em seus lugares e xingando um europeu do leste. Até os indianos e paquistaneses xingavam os europeus do Leste!

Mas deixemos a xenofobia pra lá. Outro dia me peguei mandando um alemão pra um lugar terrível, tipo Dachau ou Buchenwald. Logo eu! Numa discussão terrível e apaixonada sobre arte e comunicação apela-se e chega-se a denominadores comuns baixos, baixíssimos! Um horror!

Ontem, após dar uma aula na Julliard (atrás do Alice Tully Hall, onde fiz o “Flash and Crash Days” com as Fernandas em 1992), mal consegui atravessar a rua de tanto vento! Metáfora? Nada. Era o vento mesmo nos levando! Era o tempo real atacando nossas peles nessa temperatura quase primaveril, para essa época do ano, nessa Manhattan.

Louco para voltar pra casa e não para o hospital onde está  Ellen Stewart e lidar com médicos e enfermeiras, cada um falando uma língua, cada um falando um dialeto, como se tudo viesse de Punjab ou de… sei lá. Estresse causa isso! O trânsito também causa isso. Vou jogar o celular no lixo! Pronto. Deve ser o início da cura, como disse belissimamente o Billl Mahr ontem no “Larry King Live”, logo antes de sabermos da notícia do crash do avião que levava uma viúva de uma vítima de 11 de setembro. Como falar sobre isso? E como não falar?

 “BURN NOTICE” é o seriado mais legal, mais ágil e mais cínico da TV americana. Leva no USA channel e não em canal aberto (ainda). É impressionantemente ligeiro, deliberadamente charmoso, profundo quando quer ser, e diabolicamente romântico e semi-tropical, já que tudo é baseado na vida de um EX isso e EX aquilo e tudo acontece em Miami. Adoramos os rejeitados que dão banhos no sistema e ainda narram como se deve fazer pra construir armadilhas em torno dele.

 “Mas a vida não começa hoje nem ontem”, eu dizia para os alunos da Julliard. Ria-se muito. E eu com eles.

 “Não,  a arte tem mil e dois precedentes. E nós, 44 presidentes!” Eles ouviam, num telão,  um crítico ao vivo (Karl Loebl, da TV estatal ORF) fazendo uma crítica linda e comovente da minha encenação de “Moses und Aron”*, de Schoenberg (1998, Graz, Áustria), e é justamente aí que o MUNDO pára. Ah, sim: Quando é que o mundo pára? Quando precisamos que pare para uma reflexão do que fizemos. Quando tem gente em volta precisando de nós e nós precisando dela. Quando a arte de hoje virou uma cópia estranhamente boba da arte de ontem. Não, nada morreu. Mas está na UTI, assim como a Ellen.

 

Obama e o pacote de estímulo.

Não, de Obama eu falo mais perto de completar UM MÊS. Será que agüento?  Será que meu coração agüenta?

 “Burn Notice” é um seguimento natural de “Rockford Files” da década de 70, com James Garner, que vem a ser um seguimento natural do detetive Phillipe Marlowe, do escritor Raymond Chandler.

Onde as coisas começam? “Onde nós determinamos que elas comecem”, respondi para uma aluna. Senão enlouquecemos. Estão tentando traçar paralelos loucos entre Obama e Lincoln (sim, mesmo Estado, abolição  da escravidão…) e mesmo com o pacote econômico de FDR.  Mas não há paralelos. Existem cruzamentos. E, como nos mostram os heróis ou anti-heróis da TV, como Michel Western do “Burn Notice” ou James  Garner do “Rockford Files” – como  é da história da arte, como Duchamp e o próprio Schoenberg – cruzar verdades ou criar um futuro virtual  pode ser perigoso.

Pior ainda: pode ser somente uma tática semântica. Pior ainda: pode ser somente uma arma de propaganda.

 

Gerald Thomas

 

(O Vampiro de Curitiba na edição)

 

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NADA PROVA NADA + vídeo do espetáculo com Nanini e… Desconexão total e Pichadora vai pra Guilhotina

 

 

NADA PROVA NADA 

 

 

 

Projeto “Gimmie Shelter” de Mick Jagger com Ben Affleck chama atenção sobre situação no Congo, Darfur e lugares de crise real: estupro, genocídio de milhões de pessoas. Mas, primeiro, a crítica do Macksen Luiz, do Jornal do Brasil, hoje, quinta.

 

 

“Texto pretensioso de Gerald Thomas expõe crueldade do nosso tempo”


Macksen Luiz, JB

 

RIO – Gerald Thomas propõe trocadilhos para além das palavras em seu Bate Man, em cartaz do Espaço Sesc, em Copacabana, como se a ação, ou inação, do homem submetido ao “banho de vinho tinto de sangue” fizesse parte do jogo das inevitabilidades do nosso tempo. O indivíduo, torturado pela banalidade da violência, transformado numa peça de carne pendurada numa exposição de atrocidades, se esvai pelas frestas de uma realidade de sentidos duplos e aparências enganosas, que o imobiliza e atrai a sua perplexidade.

 

O que resta a esse homem, bêbedo do real, mas que desconhece as razões para o que vive, encharcado de incoerência e de culpa. No teatro de meias verdades ou de mentiras cínicas, interpreta o papel do bufão ensangüentado que bebe vinhos de safras incontornáveis e participa de patético desfile de moda, numa antropofágica deglutição da imensa solidão do silêncio dos tempos.

 

Nas metáforas da existência na atualidade, Gerald Thomas não abandona as citações, a busca de representar o momento com fatos do passado, de reinterpretar significados e reverberar a imobilidade ruidosa. Muita pretensão na exigüidade de uma vinheta teatral? Sem dúvida, mas há nesse texto algo de circunstancial e abusadamente pretensioso no desejo de capturar traços do nosso tempo, de fazer um esboço de compreensão e de imprimir urgência para demonstrar.

 

A escrita cênica de Gerald Thomas capta a intensidade com que expõe as suas próprias dúvidas e inflexiona a arte contemporânea. A capacidade de criar identidade visual para suas montagens permite que o autor, diretor e cenógrafo deixe, a cada espetáculo, a sua marca também na ambientação. Em Bate Man, a semi-arena coberta de areia, com caixas de vinho espalhadas pelo chão e um simulacro de palco ao fundo, cuja cortina se abre para desvendar atrocidades, confirma a sua mão firme para o desenho da cena.

 

O ator Marcelo Olinto, que pela primeira vez é dirigido por Gerald Thomas, integrante que é da Cia dos Atores, demonstra nessa estréia ainda alguma hesitação a se integrar ao estilo interpretativo do encenador. Olinto se sai melhor quando sugere o humor e ilustra, corporalmente, imagens mais contundentes – a virulência e a ironia são menos sensíveis ao ator.

 

Macksen Luiz

 

 

Isso mesmo! Gostei, Macksen! Gostei!

 

 

NEW YORK -Diáspora Teatral ou “NADA PROVA NADA”

 

OU O JEITO IRISH DE SER. Inspirado pelas árvores e memórias londrinas de quando o meu carro pifava nas ruas de Putney (bairro no South West da cidade imensa) e a RAC ou a AA (Automobile Association) me salvava em questão de minutos. E por quê? Por um simples motivo: gorjeta! Sim, os carros da Royal Automobile Club ou da AA circulando pela cidade com seus mecânicos irlandeses loucos pra que nossos radiadores explodissem de frio, pois tínhamos que colocar um líquido marciano verde chamado de “anti-freeze”, uma gosma que não deixava a água congelar. Resultado: o primeiro a chegar atendia a urgência, mas depois nos oferecia a troca de qualquer outra parte do carro (“I have a brand new part for you here in my vehicle for only 5 pounds”…) e acabava-se por fazer uma reforma geral, ali na rua mesmo, em 30 minutos: CRIATIVIDADE E PROPINA

 

Mas por que digo isso? Porque foi assim que fui conhecendo a HISTÓRIA da Irlanda, sul e norte, dos católicos e protestantes, do amor e ódio contra os ingleses, minha paixão pela Guiness e pelo sotaque que depois me foi sussurrado por Beckett nos ouvidos.

 

Como começar? Quando eu tinha 16 anos e conheci Jill Frances Drower, uma bailarina seis anos mais velha que eu e nos casamos? Será aí?

 

 

Gerald Thomas com 15 anos (Foto de Marisa Alvarez Lima)

 

 

Essa foto acima foi tirada por Marisa Alvarez Lima -seu maravilhoso livro “Marginalia” cuja introdução é minha, que orgulho! 16 anos e sentei a bunda na British Museum Library…

 

Não… assim não!

 

Vou inventar uma maneira mais interessante.

 

Vou falar em “GIMMIE SHELTER”, o projeto do Jagger no CONGO. Mas falar o quê? Que nós artistas estamos ESGOTADOS E IMBECILIZADOS QUANDO FALAMOS DE NÓS MESMOS????

 

JAGGER E TODOS OS OUTROS que conseguem transformar a sua arte num projeto social são, de fato, geniais. Claro, o resto (nós), não passamos de ególatras, chatos e pretensiosos. Chatos e pretensiosos.

 

Nesse século 21, gente, voltamos ao século 17: guilhotina para os chatos e eu sou o primeiro a ir, mas a segunda é essa idiota da pichadora da Bienal. Os terceiros e quartos são os organizadores e participantes da Bienal: vá todo mundo pra puta que pariu!!!


Achem assunto, seus idiotas!

 

E assim eu fico. Por ora aqui escrevendo sobre o porquê dos irlandeses em Londres ou dos Turcos da Alemanha ou dos Porto-riquenhos em Nova York ou do processo migratório obrigatório: guerra, genocídio, etc ou “oportunismo: grana!” (Europa, Euros; USA, dólares. artigo de Caetano Vilela em seu blog, excelente)

 

Já que poucos falam sobre a ORIGEM das coisas e a ORIGEM dos fatos, e porque Sean McBride fez o que fez e porque Yehudi Menhuhin tocou o que tocou no dia em que tocou e porque DESTERRADO e EXILADO e Barra PESADA e que GULAG é barra pesada… Nada Prova Nada! Nanini dizia isso como ninguém jamais dirá, no meu “Circo de Rins e Fígados”. Conversei longamente com a minha eterna sogra, a Fernandona, no dia em que deixei o Rio, semana passada. “Nada Prova Nada”. Rimos, choramos, trocamos lembranças íntimas que só dois grandes companheiros de viagens e tempos podem trocar e “Flash and Crash Days” lá se vão e lá se foram. E lá me fui! Lá me vou e la Nave Va.

 

Boa sorte, todo mundo!

 

Aqui em New York não tenho de tomar cuidado com os loucos porque… todos falam com seus próprios botões: só que os botões RESPONDEM EM VOZ ALTA!

 

Gerald Thomas

 

PS: Este texto só tem algum sentido se for lido ou visto, ou ambos, junto com a entrevista da GNT, logo aqui embaixo.

 

Congo, Darfur e, portanto… miséria da natureza humana.


De resto? Pichadores? Teatro? M.E.R.D.A.
Sobrou pra nós!
 
(Vamp na edição)

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fogo nos Teatros – parte 2 ("Ilustrada" de domingo- Folha de S. Paulo)

São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008 
 
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O que tenho visto no Brasil é de dar medo

GERALD THOMAS
ESPECIAL PARA A FOLHA

Quando eu perambulava pelo La MaMa, nos anos 80, dando workshops sobre o teatro da hesitação e sobre um novo fluxo de pensamento, me deparei com várias intervenções do NYFD (New York Fire Department). Estávamos no prédio de ensaios, um quarteirão atrás do teatro, no East Village. Na frente desse edifício, há uma estação de bombeiros. Tudo que eles tinham que fazer era entrar, tirar o cigarro de nossas bocas e dizer: “Aqui não se pode fumar!”. Anos depois, nos palcos europeus, a multa falou mais alto. A cada cigarro aceso, marcos alemães ou schillings austríacos ou libras inglesas eram descontadas do meu salário, mas eu só ficava sabendo ao receber o cheque na véspera da estréia. Fora um incidente com Fernanda Montenegro (aliás, dois), no complexo Kampnagel Fabrik em Hamburgo, em 1992, não lembro de ter sentido medo ou vergonha de encenar um espetáculo. Com a minha ex-sogra foi o seguinte: “Flash and Crash Days” estava em cartaz em uma das várias salas da ex-fábrica. Não havia banheiro perto. Disse ao diretor artístico: “Essa é a maior atriz de todos os tempos e não abro a cortina se não houver uma forma de banheiro portátil”. Depois de muito escândalo, provindenciou-se algo com um balde. A própria Fernandona insistiu e abrimos o pano. Palco do lado. No mesmo complexo, Sir Fernandona foi assistir ao ensaio da minha desastrosa “Saints and Clowns”. O banco em que se sentou “colapsou” com ela. Só notamos depois do ensaio. E a levamos ao hospital. Não são exatamente eventos que colocam em risco de vida um teatro. São problemas sanitários ou de gerência. O que tenho visto e vivido no Brasil nos últimos 25 anos é de dar medo ou querer fugir: desde o meu ex-assistente de iluminação quase morrer por bater com a cabeça num pedaço de ferro não-sinalizado no urdimento, até ratos enormes que corroem os multicabos de luz ou de som. Não há aterramento devido entre ambos. Os teatros do Rio (João Caetano e Villa Lobos, por exemplo) são os piores do mundo. Nós brincamos, irresponsavelmente, dizendo que eles fazem “plantação” de brie e camembert nas poltronas, de tanto mofo. O que tenho visto de rack de luz esquentando, de excesso de refletor por canal, de falta de grade na frente da lente, varas grudadas rentes demais, contra-pesadas com cordas quase no ponto de arrebentarem! Os bêbados de costume que nos dizem adeus e fecham o teatro… Não sei se por milagre ou desgraça o Cultura Artística e outros teatros não foram pra fogueira das meias verdades antes. Mas se querem uma resposta, perguntem pro Paulão, chefe de palco do Sesc Paulo Autran. É a ele que eu me rendo. Ele sabe que nenhuma medida é pouca quando se trata de uma mega-estrutura que pode desaparecer num abrir e fechar de olhos -ou num subir e descer de pano.


GERALD THOMAS é autor e diretor

 

PS.: O que está publicado acima é PARTE DE UMA ENORME REPORTAGEM (MARAVILHOSA) da FOLHA sobre a (in)segurança nos teatros Brasileiros.

 A reportagem toma conta de enorme parte do caderno e ocuparia um espaço enorme aqui no blog. Limito-me a publicar somente a minha parte, já que a Sylvia Colombo (editora interina do caderno) se pautou por esse blog para fazer a reportagem logo após o meu artigo “SOMOS TODOS RESPONSAVEIS”, relativo ao fogo que consumiu o Teatro Cultura Artística.
Congratulo o pessoal da Ilustrada por uma excelente reportagem.
É isso, gente!
REPORTAGEM CULTURAL INVESTIGATIVA É ISSO!
Voltamos aos tempos dinâmicos!
Parabéns mesmo!
LOVE
G

comentario

 

  1. 07/09/2008 – 14:17Enviado por: marcya oliveira del vallA situação das nossas casas de espetáculo estão como uma faca de dois gumes!
    Do sonho de um grande ator sem palco ,muitas vezes faz nascer casas de espetáculos alternativas que são como estás que foram fotografadas e colocadas na ilustrada.
    Por um lado grandes salas com acesso limitadissimo para apresentação de grupos teatrais devido ao valor cobrado …
    Qual ator,administrador de teatros ,diretor que nunca disse ou questionou em si mesmo :
    Como é duro viver de arte neste país?
    Então me pergunto como sair a caça as bruxas?
    E como tb deixarmos que isso nos tomem a conciência e continuarmos arriscando nossa cabeça em teatros que desmontam o teto com um simples arrastar de armário ,Fato este ocorrido no tbc durante a apresentação do nosso espetaculo a uns 4 anos atráz….
    Como exigir de uma administração a solução se no final do mês
    o dinheiro arrecadado mal da para pagar os funcionários do teatro.
    Então nos dizem :existe a lei de encentivo a estás casas a lei:8313/91
    que permite que os aprovados depois de um projeto com muitas burocracias,recebam doações de empresas ou de pessoa fisica ,que podem abater depois no imposto de renda…
    Com a burocracia imposta pelo governo estás leis são feitas para não serem vivenciadas,A dificuldade são tantas que muitos patrocinadores desistem do abatimento.
    Então quando nós pedimos um patrocinio parece que estamos pedindo esmola.
    O GOVERNO É UM SÓCIO EM NOSSA VIDA,QUE NÃO NOS DA NADA SÓ NOS TIRAM…Muitas vezes os donos destas casas optam em levar seu sonho em frente mais estão sem ação perante as circunstançias.
da Sandra
07/09/2008 – 16:31Enviado por: SandraGerald, é verdade. A desgraça na frente dos nossos olhos e a gente não quer ver. NUNCA vai acontecer com a gente. Lembro-me quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório, o quanto alguns amigos se revoltaram.
E quantas crianças não estão com a carteira de vacinação desatualizadas? Ah! Nada vai acontecer!
E gente pescando onde foi detectado o vibrião do cólera? Ah! Conversa! Não vi ninguém ficar doente AINDA! O cara estava esperando algum filho morrer para acreditar.
Li seu artigo sobre Congonhas em sua home, mas para mim, aquele aeroporto, com menos de 2 Km de pista, cercado de cidade por todos os lados, é outro desastre esperando acontecer. DE NOVO.

 

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Fernando Torres

Ontem mesmo eu recebi a tristíssima notícia da morte do meu ex-sogro. Meu casamento com a Nanda foi um dos mais fortes, mais deliciosos da minha vida.  Falei, do Castelo de Caras, aqui perto em Tarrytown, NY, com a “Sir.” Fernandona, minha ex companheira de palco de “Flash and Crash Days” (junto com a Nanda).

Estou tristíssimo. Não sei o que dizer. Não tenho o que dizer. O Fernando viajou com a troupe  para  a Alemanha, para a Dinamarca e foi ótimo para nós. Espero que tenha sido ótimo para ele. 

Em cada jantar e no convívio íntimo eu sentia a “dor do mundo” que
ele esboçava em seu olhar. E mesmo lá, naquele momento, não me
ocorria nada à altura a dizer. E agora, Fernando, nada resta a dizer…

A familia é super discreta e eu não gostaria de quebrar essa tradição. Tenho somente que agradecer muitíssimo por ter feito parte dela pelos anos em que meu casamento com a Nanda durou. Ontem, ao telefone, a Fernandona foi mais corajosa que eu, como sempre é.

Gabi e Nanda: obrigado pela ajuda nos contatos!

Fernanda, Nanda, Cláudio: meu coração está com vocês. Juro que o resto é completamente irrelevante nesse momento. Um enorme beijo saudoso!

LOVE

Gerald

comentario lindo

Enviado por: Tene ChebaAmanhã é sábado, triste sábado, triste Sol que vai nascer, com menos um, com muita dor, a dura luta de continuar, estes que nos dão a alegria, a graça, a mudança, que nos alteram, e tudo por muito pouco, estes que querem apenas o sorriso, o aplauso, o pequeno retorno.Senti, pelo Raul, pelo Autran, pela Dercy, e agora pelo Fernando, parece pobre, banal ou piegas, mas sentimos muito quando perdemos referências, sentimos mesmos, percebemos a ausência, somos seus eternos carentes, somos seu público, respeitável público, amamos vocês, metáforas de nós mesmo, com seus olhares no infinito, na expressão solene, que dor perdida, no camarim perpetuamente fechado. Sinto muito.

 

 

 

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