Monthly Archives: August 2016
My “Tristan und Isolde”, opened TWENT YYEARS ago TODAY in Weimar , with Hans Aschenbach in the title role.
Today, Hans Aschenbach, a friend of mine from New York – Dorota Czerner – pleasantly surprised me by telling me that she had watched an entire tape of our production of Tristan und Isolde (Deutsches National Theater – Weimar),which opened TWENTY YEARS ago, TODAY! Yes, twenty years ago, Hans ! This is the version she watched – and a version I had never seen before. It obviously brought tears to my eyes.
The only version I knew (before the above was brought to my attention) was the one below, from a German TV News Station)
Gerald Thomas
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This is Farouque Abdela’s Zanzibar – as documented by CNN’s Inside Africa
Here it is, all in ONE, in VIMEO
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Meet Farouque Abdela, a most wonderful man, artist from Zanzibar.
I’ve been totally inspired by him and his life story and, of course a few email exchanges. This man exhales inspiration. And in the world today, this is a rare treat.
Gerald Thomas
Farouque’s Facebook’s page: https://www.facebook.com/farouque.abdela
Please do your research on him. This man is amazing!
Por favor, pesquisem sobre ele. Ele é incrível.
LOVE
Gerald Thomas
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Elke Maravilha, I had the enormous privilege of working with you and learning from your vibrancy ! R.I.P. my dearest friend.
Elke Maravilha – tive a honra de fazer um espetáculo pra ela: chamava LUARTROVADO, uma espécie de “happening” que fiz, baseado na ópera de Arnold Schõnberg (Pierrot Lunaire), graças a um convite de Danilo Miranda e Ricardo Fernandes. A Elke brincava muito e, como sempre, falavamos em alemão (ela falava todas as linguas. No video também, Fabiana Gugli.
Participaram muitas muitas muitas pessoas. A lista é enorme.
Vá em paz Elke. R.I.P meu amor.
Gerald Thomas
The link – to LUARTROVADO:
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MILAN workshop – dates OCT 11 – OCT 16
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August 14, 2016 · 8:56 amTHERE’S STILL LIGHT AT THE END OF THE TUNNEL….
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“FORA TEMER, FORA DILMA, FORA PUTIN, FORA FILHOS DA PUTIN, FORA ZUMA, FORA TRUMP, FORA HILARY, FORA MUGABE, FORA ERDOGAN, FORA EU, FORA VOCES, FORA JESUS, FORA PERON, FORA (epa! Peron?) FORA MADURO, FORA MAO (oops, Mao?) FORA HOLLANDE, FORA, ah, cansei. ONDE FICA esse lugar, meu deus? Esse “Fora” ???
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Maravilhosa coluna de Carlos Andreazza, no O Globo.
A cultura do feriado
Será razoável que se tenha tornado natural como bala perdida que uma autoridade imponha toque de recolher e diga quando as pessoas podem circular?
A cerimônia de abertura da Olimpíada teve três ausências muito educativas sobre o estado de calamidade do Rio de Janeiro: Lula, Sérgio Cabral e Eike Batista. Quem diria, em 2009, que esses três então heróis-estadistas mal pudessem, em 2016, botar a cara na rua, muito menos dar pinta no Maracanã?
Sejamos mais precisos, porém. Quem quer que se lembre do dia 2 de outubro de 2009 — aquele, redentor, em que, no reino da Dinamarca, a cidade foi escolhida sede dos Jogos ora em curso — deveria refletir sobre por que viemos parar aqui (e eles, quase lá), e sobre como não é acaso que coincidam um evento esportivo tão extraordinário e a própria decomposição do Rio, do Brasil.
Passados quase sete anos daquela fantasia em Copenhagen, o trio de heróis-fanfarrões derreteu — o BNDES minguou (subnutrindo os campeões nacionais do petismo), a Petrobras, saqueada, afundou (fazendo emergir a mentira lulista do pré-sal), as UPPs, farsa prolongada, já não existem nem como mistificação — e o Rio de Janeiro, ainda enganado-adiado pelo doping de um legado, logo tombará deprimido, com metrô, VLT, Porto Maravilha e tudo mais. Por quê?
A explicar e consolidar a história toda, a própria natureza do homem público brasileiro: a impostura. Nunca houve tanta, de todos os lados, desde todas as esferas de poder, quanto nos anos em que o Rio fingiu preparar-se para funcionar. (Falaram até em Barcelona, o modelo, isso enquanto, ali ao lado, fabricavam Macaé.) É ela, a impostura, a responsável pela miséria de estarem tantos entre os apaixonados pela Olimpíada — no momento mesmo em que ocorrem — preocupados com o que virá depois.
E como não?
Se é verdade que eles, os heróis derretidos, estão politicamente mortos, certo é também que aquilo que representam não será enterrado enquanto não enfrentarmos a realidade e estourarmos a bolha que ainda hoje o sobrevivente Eduardo Paes infla: a de que a Olimpíada, maior evento da história do país, acontecimento espetacular, é conquista de mentiras erguidas como ciclovia, e a de que a conta político-econômica de tamanho conjunto de irresponsabilidades — que reproduzirá sobre o município, em brevíssimo, a mesma falência que ora dilapida o Estado do Rio — pesará novamente sobre nós, leitor.
Ou você acredita na propaganda eleitoral de que as finanças da cidade estão sob controle? Se sim, os estelionatos marqueteiros de Dilma Rousseff e Cabral-Pezão nada lhe terão ensinado.
Prestemos atenção. Nós já pagamos o preço – na escassez de segurança, no sucateamento de hospitais e escolas — faz mais de dois anos. Há, contudo, um símbolo presente para essa fatura. Algo talvez banal (para uma população que se acostumou a avaliar riscos antes de pegar uma linha vermelha da vida), mas muito significativo. Porque não importa quanto investimento se faça em infraestrutura se — depois de todos os transtornos, na chamada hora H — o cotidiano das pessoas fica ainda mais comprometido. Ou será razoável que se tenha tornado natural como bala perdida que uma autoridade imponha toque de recolher e diga quando as pessoas podem circular? Nada contra a Família Olímpica. Tudo contra a barbaridade de que, para ela desfilar, nós devamos restar em casa. Que mensagem se quer passar com isso?
Que clima olímpico — que espírito pacificado — querem de nós, se o Rio de Janeiro, mais sitiado que nunca, está armado para uma guerra? Não há legado que legitime um estado de exceção. Ou será errado dar nome às coisas?
Penso também na indecência em que consiste este recurso de decretar feriados. Era como fazíamos nas brincadeiras de moleque, diante de um aperto, ao gritar “altos!” — e ainda lá, na farra infantil, algo de imoral havia naquilo. “Altos” é ao que nos obriga o prefeito — para disfarçar o caos, para camuflar a incompetência, a falta de planejamento. O país está quebrado, parado. A cidade, a poucos meses de se enxergar traída, vendida. Mas, ainda assim, os governantes decidem enfrentar a impossibilidade urbana multiplicando feriados.
É quase tudo que a cultura estatista pode oferecer. O resto está no chororô de se declarar falido para esmolar mais dinheiro público. É a melhor síntese da onipresença do governo entre nós: enfezou, faltou, imprimam-se reais, aumentem-se os impostos. Complicou, embolou, meta-se um canetaço e determinado estará que o cidadão não pode trabalhar, que as empresas não podem produzir.
Curiosamente, no entanto, a galera vibra nas arquibancadas. É como se o menino das argolas, a própria personificação da certeza, a definição exata de estabilidade, caísse, falhasse — e a torcida nacional comemorasse o tombo como um gol do Pelé. Claro. Um novo feriado é inveja no coração do brasileiro de outras partes e medalha de ouro no peito do carioca, quando a festa do esporte vira carnaval, micareta. Não importa se for também evidente programa de aceleração do desemprego. Depois a gente vê.
Carlos Andreazza
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Fernando Gabeira, mais lúcido que nunca. Leiam por favor.(+ um texto de João Maia Peixoto)
Tomo a liberdade de reproduzir aqui um dos mais lúcidos pensadores do nosso tempo e (quase) uma unanimidade entre nós, Fernando Gabeira – de hoje no O GLOBO
” Quando o presidente do COI, Thomas Bach, disse que a Olimpíada seria realizada “à la Brasil”, deixou uma pergunta no ar. Isso é bom ou ruim? Os próprios jornalistas, quando repetiam a expressão “à la Brasil”, com um sorriso, acrescentavam: no bom sentido. O próprio Thomas Bach declarou que usou o termo pensando na alegria e emoção dos brasileiros. Dizem que os estrangeiros na Cidade Olímpica têm uma expressão mais simples para explicar a sucessão de pequenos problemas: TIB, This is Brazil.
Historicamente, ambiguidade tem um lugar importante na definição de Brasil. No século XVI, Américo Vespúcio classificava o país como um misto de éden e barbárie. Quase todas as tentativas de definir o Brasil esbarram na ambiguidade, mesmo quando são feitas por brasileiros.
A expressão “homem cordial”, de Sérgio Buarque de Holanda, tanto pode ser vista como uma tendência à bondade quanto como uma recusa em aceitar o jogo impessoal do poder compartilhado, uma resistência aos ideais republicanos.
Se as tentativas de definir o Brasil são tão ambíguas, pode ser até que ambiguidade seja um traço insuperável de nossa História. Talvez tenha sido esta a intenção de Tom Jobim quando disse que o Brasil não era para principiantes.
Mesmo aqui dentro, quando nós tentamos encontrar certezas, somos confrontados com contradições insuperáveis. Muitos analistas consideram que os brasileiros têm um traço bovariano, expressão inspirada em Emma Bovary, personagem do escritor Gustave Flaubert. Nesse sentido, eles teriam a tendência a se considerar melhores do que são na realidade, esperando sempre que algo de bom e extraordinário venha resgatá-los. Outros, baseados em Nelson Rodrigues, afirmam que os brasileiros têm um complexo de vira-lata e sentem-se inferiores aos outros povos.
Thomas Bach disse que o momento era especial por causa da crise. Ele mesmo pediu às delegações que compreendessem essa realidade e limitassem seu nível de exigência. O Brasil, disse ele, é um país dividido. Faltou dizer que é dividido também quanto à Olimpíada: a maioria teme que o país perca mais do que ganhe com os Jogos.
Mas a alegria e a emoção estão garantidas. Alegria, emoção e choradeira. Na TV, as reportagens sobre atletas brasileiros sempre têm chororô. Às vezes, do computador, pergunto: já choraram? Dependendo da resposta, vou assistir ao final na tela grande, ver as imagens, conhecer as famílias. São muitas histórias de superação. O “New York Times” destacou um traço talvez singular no Brasil: o destaque às pessoas que superam dificuldades, mesmo que não tenham chance de vitórias. Nos EUA, a chance de vitória talvez seja um critério mais decisivo. Aqui é a superação.
Tenho uma certa dificuldade em dividir não só pessoas como países em espaços racionais e emocionais. Hoje em dia, sabemos que as emoções contêm elementos racionais, e a chamada racionalidade não está despojada de emoções. Quando a Embraer produz um avião, realiza uma tarefa de alta complexidade e é julgada unicamente pela qualidade, segurança e preço de seus produtos. Milhares de outros produtores brasileiros buscam incessantemente a excelência e sabem que apenas ela pode ajudá-los a competir.
Emoção e alegria são qualidades invejáveis. No entanto, em muitas áreas não são decisivas. Mesmo que não tenha intenções, Thomas Bach acabou nos fazendo encontrar de novo com a ambiguidade que nos persegue desde 1500. Reduzam suas exigências, valorizem a emoção e a alegria pois assim se fazem as coisas “à la Brasil”. Soa um pouco paternal, mas essa é a canção que ouvimos muito antes de Bach, o compositor, nascer, em 1650. Pode ser que a alegria seja um fator importante. Não quero complicar, mas a ambiguidade se estende também até ela.
Há quem ache os brasileiros tristes. Em 1928, Paulo Prado publicou um famoso ensaio sobre a tristeza brasileira, afirmando que a sensualidade tropical levou ao esgotamento da energia, uma constante fadiga. Índios que perdiam suas terras, africanos escravizados e portugueses expatriados, todos tinham razão para se entristecer.
São muitas as armadilhas para se compreender de estalo o sentido de “à la Brasil”. É preciso ver os olhos do outro, os lábios do outro, o tom de sua voz. A expressão é uma espécie de certeza individual diante de uma ambiguidade secular. “À la Brasil” pode ser um método de depilação íntima, um atraso no horário de entrega, um choro ao receber a medalha, enfim, uma permanente tentativa de definir o quase indefinível”.
Fernando Gabeira
O texto abaixo é de um “amigo” de amigos: João Maia Peixoto e eu o publico com muito orgulho (tem 27 anos)
What the fuck?! o Facebook deletou um post que eu fiz comparando aquele espetáculo patético que foi a abertura dos Jogos Olimpicos™ à um evento da Alemanha nazista. Esse estado desapropria mais de 2700 familias da forma mais truculenta. “Higieniza” as ruas de todo e qualquer mendigo, promove um aumento exponencial da violência nas favelas através de medidas desesperadas pra conter os efeitos de 500 anos de miséria e separação, depreda reservas ambientais pra fazer uma pista de golfe. Depois joga um verniz fedorento por cima de tudo com aquele evento genérico. É obvio que seria suntuoso, gastou-se 270 milhões de reais. Cara de pau seria se não fosse. Mas que mal gosto da porra, sinceramente era melhor não falar nada, ao invés de invocar a paz e o meio ambiente, Comité Olímpico Internacional. Melhor ficar quieto e fingir que vocês não tem nada a ver com tudo que foi feito. E vocês todos, otários que ficaram emocionados com essa cereja siliconada de um bolo podre, lembrem-se que ela foi plantada com o sangue dos pobres.
João Maia Peixoto
Rio de Janeiro
8 de Agosto de 2016
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Opening ceremony – Rio Olympics – rehearsal….. (coincidences or….plagiarism ? ) since it was Daniela Thomas, my ex wife and partner in…..?

The world premiere opera by Salvatore Sciarrino “Perseo and Andromeda” – at Stuttgart National Opera 1990, which I directed.
So….this rowing boat on dry land….hmmm interesting hey? Since it probably was Daniela Thomas’s idea – I don’t mind. I brought her up in the theater. She was a History student when we got married in New York in 1981. She was 22 years old and I was 25. So, we go back a LONG time. In the theater and opera we probably did more than…(uh)…35 world premiere pieces together (mostly original pieces by Beckett and then mine) and….split up after The Flash and Crash Days yet remained friends after her bitterness became unbearable.
SUCESSO Daniela. Voce merece.
LOVE
Gerald Thomas (me dá o meu nome de volta!)
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A Collage of pictures from nowhere leading to nothing but beauty and, at age 62, having worked my ass off all my life: Beauty is really all that counts !
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