Monthly Archives: April 2007

resposta do Ruy pra todos

Sérgio, Narciso, Sol, Ana, Roma, Pablo, Pancho. Aos que me enviaram emails anônimos e por isso não tenho como reconhecê-los… De alguma maneira, obrigado pelo o que falaram. Acredito que o mais importante no que escrevi não é a crítica mas a compreensão de que é preciso estabelecermos um diálogo crítico constante sobre TUDO. Alguns não não foram além do meu próprio texto, permanecendo fechados em suas certezas. Eu não tenho muitas. Tampouco me acho diferente. Acredito realmente que as coisas surgem com o tempo. Certa vez, assistindo as aulas do Tó, ele me indagou sobre o que tinha aprendido e respondi "não sei o que aprendi, mas tenho um caderno inteiro anotado com dúvidas". Esses meus cadernos continuam. Também frequentaram os palcos e ensaios de Gerald. E abrindo-os hoje, vejo que com o tempo muito foi respondido direta e indiretamente por Gerald. Outras vou ter que me virar sozinho mesmo. Enfim, o diálogo maior é o travado consigo mesmo. A minha está à mostra… Beijos, RUY FILHO.
ruy filho | ruyfilhosp@yahoo.com.br | http://antroparticular.blogspot.com/ | são paulo | 29/04/2007 12:36

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artigo por Ruy Filho sobre o IMITADOR

EDUCAÇÃO SENTIMENTAL DO VAMPIRO: absurdos de um espetáculo que não existe.

Inevitável desassossego. Muitos me perguntam, entusiasmados pela polêmica, ou com o prazeroso olhar de provocação, sobre como leio a pública pendenga entre Gerald Thomas e Felipe Hirsch. E, entendendo em alguns casos particulares a relevância do meu parecer, nada mais me restou a não ser assistir ao espetáculo Educação Sentimental do Vampiro, do diretor curitibano. Antes, contudo, das conclusões, é preciso voltar ao tempo…

Minha aproximação e amizade com Gerald fundamentam-se em um simples aspecto: respeito. Vocábulo abandonado no cotidiano em geral, fez-se ao tempo sentido maior da relação que se estende hoje já há oito anos. Uma década, diria eu, portanto, tendo em vista aspectos de simpatia artística e conceitual que impulsionaram minha vontade de aproximação. E lidamos dessa maneira um com outro. Olhando nos olhos. Divertindo-se. E no meu caso, apreendendo um sabor amargo de realidade só encontrável nos mais disponíveis professores. Defino-o assim: de ídolo a mestre, deste a amigo. E meio pai-irmão distante em seus discursos afiados a me sussurrar caminhos e acusar desvios.

Por isso e os trabalhos passados, em todos os cantos pipocam pessoas a me pedir opiniões. Ora, Gerald é adulto e capaz de defender-se sozinho, o que o faz sem ajuda de qualquer outro. E deixo ao lado irritados os irritantes que me cutucam nos bares e ruas, com seus dedos a me apontarem, seus desapontamentos em minhas faltas de respostas. Danem-se todos. Afinal, Gerald mantém na rede um blog, então que escrevam e perguntem a ele, ora.

Infelizmente não é isso o acontecido, e as indiretas e sorrisinhos de canto continuam cínicos a me encontrar com suas conclusões, acusações, comparações a se sucederem repetidas e cansativamente.

Há em Gerald um pouco de Caetano Veloso, Arnaldo Jabor, Wally Salomão, Zé Celso, dos poetas malditos, das putas ofendidas. Línguas inquietas, repletas de olhares sobre a vida, com verdades vividas nas ruas e não só em livros, da experiência da revolta praticada, da contra-revolta, lançando aos microfones gritos, berros, urros, na tentativa de trazer ao mundo mais do que palavras. Vão além, no atingir pelo ouvido os cérebros, os sentidos ao dar sentido, e se fazer meio e nunca fim. Incomodam na verborragia desrespeitosa do pensamento pessoal, da reflexão diária em formato de interferência incoerente juvenil.

Tudo o que mais respeito em alguém de alguma maneira passa por esse estado de consciência em ser transparente.

Volto, então…

As acusações e ataques entre os diretores foram construindo ao redor um espectro grotesco da falta de referência histórica e avaliação crítica sobre a montagem em si. Surgem defensores e agressores de ambos os lados. Nada se diz, enquanto a platéia foca na polêmica pelo simples prazer em tomar uma posição ainda que esvaziada de conteúdo analítico objetivo e fundamentado. Ficam por aí gritando quem odeia, sorrindo quem se satisfez. Até que um novo assunto surja e tudo simplesmente desapareça das páginas da internet e jornais e ruas. Feito boato velho, sem utilidade e qualquer valor.

Fui ao teatro do Sesi disponível ao que fosse, sem me ater às discussões entre os dois. Esforçando-me para abandonar pré-julgamentos. Determinado a assistir de maneira íntegra aos códigos de criação.

Dados os três sinais, a expectativa.

Luzes apagadas. O abrir das cortinas. Fumaça. Painéis labirínticos fatiavam o espaço em colunas verticais que ocupavam toda a altura da imagem. Música, uma melodia instrumental em tom de orquestra clássica. Luis Damasceno surge por detrás de um dos painéis e segue ao centro do palco enquanto a luz revela gradativamente cenografia e ator. Um amigo me cutuca e sussurra: "é absolutamente igual!". Refere-se à montagem de Um Bloco de Gelo em Chamas, espetáculo de 2006, de Gerald, com o mesmo Luis no papel principal.

A neutralidade com a qual preparei-me para assistir a peça, esvaiu-se em pouco menos de um minuto. Sinto uma mescla de incredulidade e inconformismo. Percebo estar em choque e pânico, constrangido pelo ridículo dos atores, pelos conhecidos na platéia e a certeza de saberem eles os meus pensamentos. A peça continua. Vem mais coisa por aí. Trilogia Kafka, Carmen, M.O.R.T.E, O Império das Meias Verdades, e até mesmo Um Circo de Rins e Fígados. Há um pouco de tudo em tudo. Todo o tempo. É como se assistisse a uma redução simplória a meros efeitos dramáticos pinçados dos espetáculos de Gerald. Um panorama ingênuo e distraído de duas décadas de teatro.

A cenografia de Daniela Thomas retrata a redundância e falta de criatividade com a qual a vem realizando suas criações atuais. Mais para gigantescas instalações, sem muito acrescentar aos espetáculos. Pelo contrário. Disputando estética e narração com a cena, tais cenários acabam por distrair o público em efeitos, que no caso de Felipe, sobretudo, juntam ainda a desnecessária utilização de vídeos-projeções que pouco ou quase nada oferecem a um discurso híbrido.

Daniela se apropria do repertório plástico criado em parceria a Gerald Thomas, nos muitos anos de trabalho em conjunto. Talvez por se ver igualmente proprietária sinta-se à vontade para se autocopiar. Cópia da cópia vista na recém aberta exposição sobre Clarisse Lispector, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, com semelhantes módulos-tapadeiras-espelhos, tais como no espetáculo em cartaz. Recordo-me de Platão. A cópia como inferior ao original. A arte como cópia da cópia. Entretanto arte não mais existe. Como se o filósofo brincasse em uma máquina xerox, Daniela esquece o elemento primeiro para criar, e sem o qual nada se justifica ou surge, nasce e existe: imaginar.
(continua aqui embaixo)

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artigo de Ruy Filho parte 2

Ainda que monótonas, os rostos projeções revelam outra instigante coincidência ao lembrarmos das gravuras de Evandro Carlos Jardim, para as reedições dos romances de Dostoievski, pela Editora34. Mesmas poses, semelhantes traços, aparecem e somem povoando a cenografia durante toda a peça, representando as emoções e sensações dos personagens quais assistimos. Evandro, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, não está citado nem em referência nem em homenagem. Ficam os rabiscos como feitos de originalidade, e sua redundante maneira de querer convencer o público a acreditar no não crível.

Enquanto as 12 cenas que o compõe são apresentadas monotonamente por uma encenação no mínimo ingênua de tradução simultânea dos contos em ações, quase sempre sublinhados pela narração de um ator mais ao lado ou em narrações em off, muito fica a se questionar.

Não há objetivamente outro interesse nas cenas que não a figuração dos contos, assim como não há uma conceituação da interpretação expressionista que a justifique, há não ser enquanto estratégia de trocadilho com o vampiresco apelido de Dalton Trevisan, atraindo outras citações, como Nosferatu, de 1922, de Murnau. Os atores permanecem aprisionados nos desenhos corporais típicos, enquanto a direção parece esquecer que o expressionismo tem também sua linguagem no teatro moderno. E ainda que alguns associem a estética do trabalho com a produção de Tadeusz Kantor, pouco ou quase nada se vê do trabalho desenvolvido pelo Cricot 2, apenas simplificações óbvias de quem com tal proposta não tem muito para onde ir.

No final, a sensação de ser a Sutil Companhia de Teatro outro grupo amador, contudo financeiramente abastado, sem proposta própria filosófica e artística.

O berreiro de Gerald não ocorre pela mera apropriação de suas obras, mas pelo reconhecimento de uma carreira que muito acrescentou à cena brasileira e internacional. Fora ele, e ainda o é em muitos aspectos, o responsável pela modernização do teatro pós-Antune/Zé Celso, ao introduzir o discurso de uma cena construída pela narrativa plástica e associações sígnicas, entendendo o ator como potência de elaboração imagética, em uma compreensão mais ampla de imagem. Algo que hoje semiótica e estudos sobre corpo discutem com certa facilidade. Gerald flutuou nisso há mais de vinte anos. Abriu um longo caminho estético pertinente até nossos dias. Incorporou o discurso da urgência política, da contradição dos fatos, da violência moral ridícula que nos assola. Gostem ou não, ele o fez. Transportando cena e dramaturgia a novo patamar, estabelecendo outros paradigmas. Redigindo uma historia conjunta com o movimento teatral.

As desavenças e desaforos entre Gerald e Felipe devem sim ganhar destaque no circuito teatral. É preciso enfrentar os padrões consolidados na cena artística brasileira, em muitos casos meros instrumentos de repetição e apropriação mercadológica. Todos temos direitos iguais, e defendo a liberdade do artista ao seu potencial criativo, porém, sem o assumir referências, tais posturas nos revelarão plagiadores, imitadores, aproveitadores da ingenuidade popular. Gênios são eleitos por todos os cantos nesse país. Muitos correm por isso. Grande parte, na verdade, sobrevive em respeitos forjados por mentiras e manipulações.

Usufruto político de alguns, capacidade industrial de outros, influências pessoas, camaradagens estratégicas, possibilidades mercadológicas, escambos diversos. Nada de novo na maneira como a Cultura é elaborada. Desde sempre por aqui é assim. Mas, seja como for, o silêncio cúmplice da crítica e artistas conduzem cada vez mais ao desaparecimento o artista-criador com sua visão de mundo própria e caminhos a serem desbravados.

Talvez esteja eu apenas nostálgico de um específico tipo de artista. O imaginado quando decidi esquecer a medicina e me aventurar por essas estradas. Homens de outro tempo. Feito Gerald e tanto outros. De vozes fortes, e verbos ácidos. Mãos inquietas e dedos em riste. Aqueles de quem tanto ouvi falar no cada vez mais longínquo século passado. Porque os destes, os novos, os que surgem a todo instante como criações da mídia, não podem ou devem ser realmente levados tão a sério.

RUY FILHO

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de Edward Pimenta – jornalista

Gerald Thomas emulado

O ambiente da peça Educação Sentimental do Vampiro, dirigida por Felipe Hirsch com textos de Dalton Trevisan, é puro Gerald Thomas. Tal fato não escapa a quem viu, por exemplo, Carmem com Filtro 2.5 ou O império das meias verdades. Há um livro interessante, Memória e Invenção: Gerald Thomas em Cena (Perspectiva), escrito pela professora Sílvia Fernandes, da USP, que faz o levantamento de cada uma de suas peças e obras, por meio de críticas, entrevistas e textos de programas no Brasil e no exterior. Ao analisar a teoria da encenação no metalingüístico M.O.R.T.E., a pesquisadora diz, entre outras coisas, que no teatro de Thomas o espaço cênico é "protagonista". E Thomas é, em última análise, um autor múltiplo, um fazedor de textos, cenários, climas. Criou uma estética, enfim. Não é surpresa que agora seja imitado.
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HENRY SOBEL

MEU AMIGO HENRI SOBEL
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New York – Quando fico muito tempo afastado daqui (e esse "muito tempo" é relativo) fico sempre feliz em colocar os pés na realidade. Se bem que os motoristas de táxi no Rio têm demonstrado serem uma das categorias mais inteligentes/informadas/desconfiadas a respeito do mundo das que andei conhecendo por aí. O que me levou pro aeroporto me deu uma verdadeira aula sobre a política externa americana no Oriente Médio, em particular, a merdalhada no Iraque.

Mas quero escrever hoje sobre um assunto que nao é nem um pouco agradável e até agora um tanto misterioso para muita gente (pelo menos pra mim): o rabino Henri Sobel.

Amigo meu, grande amigo meu (basta acessar a minha entrevista com ele feita em sua própria casa em São Paulo há anos) na TV UOL ou no meu site http://www.uol.com.br/geraldthomas e clicar no link de vídeos para ver como somos íntimos.

O que terá acontecido com ele? Sinceramente, não importa. Ai de quem, debaixo de sua manta de "pequenos pecados" nao tenha coisa maior a esconder do que o furto de gravatas. Acho que a gravidade do problema está justamente ai. Prova de que o nosso queridíssimo rabino estava mal medicado e sob o tal efeito paradoxal. O mesmo que já me pegou andando de quatro em corredores de hotel (filmado por câmeras) ou dormindo em cima de pizzas e mamão sem saber como foram parar lá: efeito colateral do "dormonid".

Quem lucra com a difamacão de Sobel? A extrema direita da Sociedade Israelita Paulista e brasileira em geral que sempre o viu como um ser extravagante. O que esses seres nao enxergam é que Sobel deu visibilidade aos judeus no Brasil. E uma visibilidade moderna, ao contrário daquela antiquada, rancorosa como se vê em outros paises, como na Argentina por exemplo.

Sobel foi o cara que enfrentou a ditadura militar brasileira. Foi o cara que conseguiu se integrar a todos os outros cleros (trabalhou com D. Paulo Evaristo Arns nas épocas mais tenebrosas dos porões do Doi Codi). Não teve medo dos fuzis apontados para sua cara e sempre foi "outspoken".

Como os judeus não têm um Papa, ou uma central/matriz como o Vaticano, Henri Sobel é, sem dúvida, o mais famoso e mais corajoso rabino do mundo hoje. Um mero incidente em Palm Beach não pode e não deve colocar em risco tudo o que esse homem construiu (fora e dentro da sociedade judaica). Afinal, esse homem é um pacifista, um filósofo, um humanista, que contribui para a sociedade paulistana. Denegri-lo por causa de um efeito colateral de uma medicação mal administrada seria como destruir anos e anos de "integracao de culturas e cleros" que esse homem tem pregado. Isso sim seria um crime.

Escrevo isso um dia após o radialista americano Don Imus ter sido suspenso por comentários racistas que fez em seu programa a respeito de um time feminino de basquete.

Preservem e glorifiquem Henri Sobel. A história não comecou ontem e nem na semana passada. Estudem o que esse homem fez pelos direitos humanos. Se quiserem, tem gente suficiente no Brasil e no mundo para se meter o pau. Esses sim, continuam impunes
Gerald Thomas
do diretodaredacao.com

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dissecando as burrices de Felipe Hirsch

[felipehirsch] escreveu:
FH: Gerald, eu estou tratando de Dalton Trevisan, amigo. Nunca gastaria meu tempo imitando o passado.

GT:Epa!

FH:Te admiro sim
GT: Tem que admirar mesmo, do jeito que vc me imita, sou um icone pra vc
FH: mas fico com pena de você pegando caronas nessas polêmicas. Seu trabalho faria mais por você.

GT: (??????) Esqueco que voce nao eh autor…..portanto mal sabe escrever ou escreve mal…mas deixa eu te ouvir…..

FH: Você nunca sentou no teatro para assistir uma peça minha, acredito que nunca venha a fazer isso

GT: Ah nao mesmo! Ai voce tem razao. Em primeiro lugar, as pecas nao sao suas e sim de outros autores. Me interessa a obra de teatro total e nao parcial. Considero essa tua profissao – a de diretor de teatro – uma profissao BURRA!. Porque haveria de perder meu tempo?

FH: então tente falar sobre algo que reconheça. Se a Maga e o Dama estão na peça do Dalton, cara A Bete e a Maga acabaram um Godot agora, eu trabalho há mais tempo com a Daniela do que você mesmo trabalhou, então seja inteligente e ligue os pontos.

GT: Ih…tadinho…..o cara eh daqueles que no colegio devia discutir com os coleguinhas assim "minha mae eh mais bonita que a sua" (e ficar emburrado num canto). Deixe -me contabilizar aqui: calma. Me de um tempo….Comecei a namorar a Daniela em Londres em 78 e casamos aqui em NY em 81. O nosso 1 trabalho foi aqui no La MaMa em 84 e, mesmo ja separados, continuamos a parceria ate Flash and Crash Days em 91, passando por inumeras pecas e operas na Europa (coisas que devem estar nos seus mais remotos sonhos nao?). Eu inventei a Daniela. Meu 1 trabalho em teatro foi cenario, ao 18 anos: "Verbenas de Seda", Teatro Opiniao, num mes de ferias no Rio ainda casado com Jill Drower

FH: Ninguém precisa de você

GT: ERRO TEU!!! Eu nao preciso deles!!!! Ou delas!!!! Dani faz de tudo um pouco, ou seja um pouco de nada, Ela eh "co". Sempre esta ligada a alguem. Mas esse artiguinho nao eh sobre ela. Eh sou AUTOR que meramente dirige seus proprios textos porque TENHO O QUE DIZER e em varios paises e sou o autor dos meus proprios cenarios e minha propria LUZ!

FH:Eu o respeito, vi coisas suas muito legais mas, meu amigo, você só precisa me chamar de imitador pra descolar mais um espacinho pra enfiar o nariz de tia velha
GT: Nao sei quem eh essa tia velha e estou de saco cheio da imprensa e nessa ultima estreia das pecas no Rio ha um mes eu me RECUSEI a falar om a imprensa. Esse eh o jargao que vcs sempre gostam de usar….por terem um QI baixo.
FH:Porra, realmente eu acredito que você está acima disso, ok?
GT:Poxa, obrigado Felipao!
FH:Quando as agressões, tente se preservar desse vício ridículo que você tem de querer ser capa de revista de celebridade
GT:Sorry,m eu SOU celebridade. Aconrece com quem pensa ou gera pensamento. Nao com quem emprega cenografo e ator e manda um entrar aqui e outro sair por ali. Esse nome tambem eh dado a "diretor de transito". So que uns tem estilo proprio, o que nao eh o teu caso.
FH:ou foda com o resto da sua respeitabilidade num big brother qualquer. Felipe
GT: Como eh refrescante conversar com uma pessoa inteligente. Nao eh a toa que a Cia de Opera Seca esta na Historia e tem livros a respeito e viaja o mundo! Quanto a esses imitadores que contabilizam os anos …..que trabalham junto com a pessoa que eu inventei…..que doenca meu santo!

Prazer em nao te conhecer!

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Felipe Hirsch, seu pobre coitado!

NY- Quando li a Ilustrada online hoje e via a foto do Damasceno e da Magali, levei um susto. Pensei: O que estao fazendo com o arquivo das fotos das minhas pecas (especialmente as de 20 anos atras, como a Trilogia Kafka ou Carmem com Filtro 2)? Sera que alguem esta montando alguma exposicao e eu nao estou sabendo?
Dai fui ler o texto e descobri se tratar de mais uma do meu eterno imitador (so que esse um barrigudo, assexuado, um verme que nao autora nada…..um idiota!)
Que voce me imita descaradamente, isso todo mundo sabe
Mas……olhando hoje as fotos do Damasceno e da Magali na Folha (online) pensei que vc talvez pudesse imitar uma fase mais nova da minha vida, digo, uma estetica mais recente…..pois essa de hoje chegou a ser nostalgica: voce imita um Gerald Thomas de Carmem Com Filtro (ate nas mascaras!!! impressionante!). Va ser ladrao assim no Congresso Nacional
Go get a life!!!
Gerald

[felipehirsch]
Gerald, eu estou tratando de Dalton Trevisan, amigo. Nunca gastaria meu tempo imitando o passado. Te admiro sim, mas fico com pena de você pegando caronas nessas polêmicas. Seu trabalho faria mais por você. Você nunca sentou no teatro para assistir uma peça minha, acredito que nunca venha a fazer isso, então tente falar sobre algo que reconheça. Se a Maga e o Dama estão na peça do Dalton, cara A Bete e a Maga acabaram um Godot agora, eu trabalho há mais tempo com a Daniela do que você mesmo trabalhou, então seja inteligente e ligue os pontos. Ninguém precisa de você Eu o respeito, vi coisas suas muito legais mas, meu amigo, você só precisa me chamar de imitador pra descolar mais um espacinho pra enfiar o nariz de tia velha Porra, realmente eu acredito que você está acima disso, ok? Quando as agressões, tente se preservar desse vício ridículo que você tem de querer ser capa de revista de celebridade ou foda com o resto da sua respeitabilidade num big brother qualquer. Felipe

resposta

Felipe
Essa foi a mais engracada que ja ouvi: "eu ja trabalho com a Daniela ha mais tempo do que vc". Nao sei se isso eh prova total da sua imbecilidade ou total delirio. Eu INVENTEI Daniela Thomas. Na epoca, estudante de cinema, Historia e sei la o que mais. Nao, nao preciso mais de publicidade. Ma verdade, na estreia dessas ultimas pecas agora no Rio, uma das exigencias era de que eu NAO falaria mais com a imprensa. E isso no Brasil. Mas se vc der uma olhadinha no meu geraldthomas.com vera que tenho que lidar com o mundo inteiro, digo, com a imprensa do mundo inteiro. E se me expressei – raiva eu digo, pelo roubo da estetica….continua ha anos….eh porque chegou num limite insuportavel. Nao preciso mais de nenhuma polemica, nenhuma reportagem, ao contrario de voce que sequer se apresentou fora desse eixo Curitiba/Sao Paulo e pouco no Rio. E nao se apresentara enquanto nao achar a pincelada propria. E a tua resposta foi a propria daqueles que nao querem refletir e/ou parar um segundo pra pensar se o "outro" podem ou nao ter razao. Jogam tudo pro fato de eu querer chamar atencao. Pra que? Ja chamo mesmo! As pecas no Rio estao bombando! So que nao imito ninguem. Sou um artista de teatro. ARTISTA. Nao um con- artist. E longe de ser seu amigo, seu canalha.
Gerald

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