Monthly Archives: February 2004

DOMINGO …DE MADRUGADA

Fui dar uma relida no texto que mandei pro BLOG sobre a Gabi faz pouco tempo e… esqueci de mencionar a minha ADORAVEL…….ANA PELUSO (poeta, poetiza, um talento assombroso: Ana, me escreve pro meu e-mail de sempre, o normal, voce sabe…..) Essa mulher/pessoa eh uma fera uma celebridade no mundo poetico!!!! Fico enaltecido com seus comentarios, Ana!

Ainda nao tenho tido tempo de responder as pessoas e poder fazer desse BLOG algo mais interativo. Mas assim que Anchorpectoris estrar (Gabi: voce vem?), terei mais tempo.

LOVE

Gerald

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Sabado, ja quase domingo

Dia lindo em NOva York, praticamente primavera. O inverno se escondeu.

Feliz da vida porque a Gabi (Marilia Gabriela) me escreveu de Sao Paulo me dando noticias (boas evidentemente). Sinto falta dos amigos do Brasil. Sinto falta do Brasil. Mas estou indo muito bem nos ensaios e estou a uma semana da estreia. Acabo de olhar o meu website www.geraldthomas.com que o Carlos Pisco (Eyepop) desenhou e esta o maximo. Vai ser atraves dele que a imprensa novayorquina tera um embasamento maior para fazer as tais materias de estreia e as subsequentes criticas na semana que vem.

E la vem as duvidas que me acompanham ha duas decadas? sera que eu sobrevivo dessa vez? Sera que me matam de vez? Claro que nao. Tudo eh teatro, somente teatro. Se morte for o caso, ela eh somente uma encenacao. Depois que o pano fechar, a gente se levanta, sacode a poeira e a vida continua.

LOVE

Gerald

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Sabado, ja quase domingo

Dia lindo em NOva York, praticamente primavera. O inverno se escondeu.

Feliz da vida porque a Gabi (Marilia Gabriela) me escreveu de Sao Paulo me dando noticias (boas evidentemente). Sinto falta dos amigos do Brasil. Sinto falta do Brasil. Mas estou indo muito bem nos ensaios e estou a uma semana da estreia. Acabo de olhar o meu website www.geraldthomas.com que o Carlos Pisco (Eyepop) desenhou e esta o maximo. Vai ser atraves dele que a imprensa novayorquina tera um embasamento maior para fazer as tais materias de estreia e as subsequentes criticas na semana que vem.

E la vem as duvidas que me acompanham ha duas decadas? sera que eu sobrevivo dessa vez? Sera que me matam de vez? Claro que nao. Tudo eh teatro, somente teatro. Se morte for o caso, ela eh somente uma encenacao. Depois que o pano fechar, a gente se levanta, sacode a poeira e a vida continua.

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Gerald

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Filme de Mel Gibson codifica o que resta aos EUA

COMENTÁRIO

Filme de Mel Gibson codifica o que resta aos EUA

GERALD THOMAS
ESPECIAL PARA A FOLHA, EM NOVA YORK

Eu odeio aqueles que tentam generalizar os EUA como sendo uma coisa ou outra. Geralmente tenho uma resposta na ponta da língua: "de qual América vocês estão falando? Dos ucranianos, dos sino-americanos, dos ítalo-americanos, como De Niro, Pacino, Coppola, Scorsese, Al Capone e por aí vai, ou dos judeus americanos? Ou será que vocês estão falando dos "WASPs" (protestantes brancos anglo-saxões)? Ou falam dos hispânicos, dos porto-riquenhos ou dos cubanos que constituem a metade de Miami? Qual América, meu santo Deus?
Então, cheguei à conclusão que a única maneira de se definir esse país é por fatias do momento. Esse país existe quase que virtualmente e existe obstinadamente e compulsivamente para um determinado assunto. Depois ele morre e pronto, foi-se, acabou. Assim fica mais fácil. Ora é O.J. Simpson, ora é Bin Laden, ora é o escândalo da Enron, acabou de ser a vez de Michael Jackson de carregar a cruz e Martha Stewart está quase chegando ao fim do seu purgatório quando… de repente, explode no horizonte uma bomba mais potente do que essas que explodem em Bagdá diariamente.
Trata-se do último filme de Mel Gibson, a "Paixão de Cristo" que em inglês levou um título estranho e que soa quase que como um erro "The Passion of THE Christ", como se dado por um desses tradutores de terceiro mundo.
Para dar uma idéia da dimensão da confusão, polêmica e controvérsia que esse filme -declaradamente anti-semítico (não resta a menor duvida)- está causando, basta dizer que o Oscar, o grande momento da vida americana, está praticamente relevado a segundo lugar. Mel Gibson conseguiu roubar a cena.
Daqui de onde moro pro ensaio no La MaMa, passo por três complexos de cinema onde estão levando o filme, que estreou nesta semana nos EUA. Às 8h30, já havia filas gigantescas (e quero uma ênfase enorme na palavra gigantesca), assim como nos bons velhos concertos de rock ou num Fla-Flu. Muita gente pernoitou (pelo que eu ouvi no canal New York One) para conseguir ingresso pra sessão do meio-dia.
Sim, esse é o país dos paradoxos mesmo, especialmente a Califórnia que tem como governador um austríaco, "the Terminator", o nosso querido Arnie Schwarzennegger, representando valores republicanos, enquanto é casado com Maria Shriver, da família Kennedy, todos altamente democratas até o fundo da alma. Nessa mesma Califórnia em que Gibson é ídolo e homófobo (sim, ele não permitiu que nenhum gay integrasse sua equipe ou elenco… bem, o filme foi rodado na Itália, mas é uma release de LaLaLand, ou seja, Hollywood), no dia em que escrevo, Rosie O'Donnell, personalidade de TV e lésbica assumida, casou-se com sua parceira em San Francisco depois de quase mil gays e lésbicas fazerem o mesmo no percurso da semana passada.
Mas agora, ao filme. Não vou mentir e dizer que enfrentei a fila. Os meus ensaios estão puxados demais e não tenho paciência pra congelar na fila. Usei das minhas influências e fui numa sala de projeção na Broadway com a 49 e assisti a quase duas horas e meia de pancadaria. Os críticos estavam certos. É porrada e mais porrada, a ponto de se ver a pele se destacar do corpo. Sim, e Gibson mantém que foram os judeus que mataram Cristo e que os romanos nada tiveram a ver com isso. Pilatos aparece como uma pessoa ingênua e Satã é interpretado por uma mulher (mas numa inversão de papéis, pois ela pretende fazer o papel de um homem veado, ou seja, uma total loucura que se passa na cabeça de Gibson, que fez desse filme uma obsessão).
Não há o que descrever sobre o filme pois quando há diálogo ele é tão mal escrito e melancólico que dá vontade de ir comprar pipoca. E quando não há diálogo, as cenas de violência são de tal forma exageradas que, ou se enxerga aquilo como um cartoon, ou se fecha os olhos. Não entendi o porquê disso tudo. Os extras italianos são sofríveis. Se Gibson quis dar uma de Pasolini, usando camponeses, se deu mal. Ah, mas Pasolini era homossexual, então, claro, Gibson jamais se inspiraria em uma figura tão blasfema.
O evento Gibson, assim como quase tudo isso que está acontecendo nesse imenso pais (o caso contra Michael Jackson, que não é branco nem preto, adulto nem criança, homem nem mulher), a proibição hoje do programa de rádio de um dos últimos bastiões da liberdade de expressão e vulgaridade, Howard Stern, essa pegação no pé da Martha Stewart (quando todo mundo faz o que ela fez), e a vergonha que a administração Bush está passando a cada soldado que morre em Bagdá e com cada declaração de Daniel Kay e Carl Ritter de que não existem armas de destruição em massa, o que resta a esse país talvez esteja escondido ou codificado no filme de Mel Gibson e na eleição de Schwarzenegger, que expressou que um imigrante, depois de 20 anos morando aqui, deveria poder ser presidente. A mensagem? Tendo em vista que um gosta de levar porrada e o outro é filho do Terceiro Reich… Dá-lhe porrada, Arnie!

Gerald Thomas é diretor de teatro

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A Paixao de Cristo e a Paixao de Arthur Xexeuuuuu

Quinta a noite em Nova York

Morri de pena ao tomar conhecimento que partiram pra cima do Xexeu, esses sem vergonhas, ignorantes, sem vergonhas. Tipico de uma sociedade MACHA! Horrivel o que aconteceu (veja foto abaixo). Que horror! Todas as minhas condolencias e simpatias pra voce Xexeuuuu e uma recuperacao rapida.

VAMOS PARAR COMISSO, caramba!

Que negocio eh esse?

Sera que esse pit bulls queriam estar no elenco homofobico de Mel Gibson e procuraram a pessoa errada? Que horror! Detesto ver pessoas carinhosas e com tanta compaixao pelo proximo como o Xexeuuu ser maltratado assim.

Proponho ja, e aqui um abaixo assinado pra que se capturem esses imbecis violentos e se aplique a pena maxima a quem causou tanto mal estar a esse poodle tao lindo e fofo que eh o editor brilhante do segundo ou terceiro caderno la do Rio.

Gerald Thomas

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ESSE Eh o TADINHO DO XEXEUUUU (LUIZ DAMASCENO NO PAPEL)

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LEMBRETE PRO XEXEUUUUUUUUUU

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Nova Yorkezinha, tadinha, tao pequenininha

Eu aqui, coitadinho

Noticias do meu ensaio, direto para o meu querido Xexeuuuuu:

Olha, meu amor, nao se preocupa viu? Eu estou bem, a cidade nao esta me maltratando e o teatrinho ate que comecou a crescer. Tem 330 cadeiras e – milagrosamente – a Ellen Stewart (dona dos teatrinhozinhos todinhos) consegiu que eles se multiplicassem atraves dos tempos. Eles hoje sao cinco.

A TIME OUTzinha, tadina, hoje veio fazer uma entrevistazinha comigo e com o elencozinho (pequeno o elenco de 12 pessoazinhas, tadinhas, mas….fazer o que?) Mas, Xexeuuuu…eh somente a TIME OUT, nao eh "O" grande e ENORME SEFUNDO CADERNO do Globo que voce edita, compreende. Quem dera poder estar em tuas paginas,entende? Eu estive na capa do New York Times, do Herald Tribune, do Times de Londres e no Guardian em Novembro ultimo…….Mas isso, Xexeuuuuuu, nao tem – pra mim pelo menos – a menor importancia, o menor valor. O Segundo Caderno do balneareo eh o meu alvo. Eh com isso que eu sonho…….Mas, sei que voce me poupa e sei que tudo que voce quer eh o meu bem e sei que voce pensa eh o bem estar da minha mae. Deve ser por causa dos nossos assuntos familiares que voce tem tanto carinho por mim. Assuntos, digamos, ate Severos.

Enfim, escrevo mesmo so pra dar noticias, afinal, hoje, quarta, completei uma semana de ensaios(zinhos) e uma hora e 4 minutos de cena(zinha)

Tchau(zinho)

LOVE

Gerald

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QUARTA FEIRA : Mais algumas lembrancinhas de como o meu teatrinho eh pequenininho…….

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algumas fotos pra colorir o BLLLLLOOOOOGGGGG e agradecer o Xexeuuuu pelo tamanho do meu teatrinho em NY

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Saudades do Arthur Xexeuuuuuuu

Saudades do Xexeuuuuu!

Os ensaios de Anchorpectoris vão indo otimamente bem. Ontem, segunda, completamos 45 ou quase 50 minutos de peca. Hoje, terca, chegamos a uma hora.

Daqui a pouco estamos prontos pra estréia no La MaMa, aquele "teatrinho" como o Xexeuuuu do Globo no Rio tão carinhosamente o batizou. Xexeuuuu eh uma pessoa extremamente carinhosa. Eh carinhoso chamar o La MaMa de teatrinho, já que se trata de um complexo de 5 teatros, responsável por tirar Grotowski da Polônia, Serban da Romênia, Kantor da Polônia também, abir espaço no East Village para Bob Wilson, Mabou Mines (e Philip Glass),Richard Foreman, Al Pacino, Jim Jarmoush, De Niro, Open Theater, Joseph Papp, isso sem falar em Peter Brook…..(falo nele daqui a pouco) ou Vanessa Redgrave e Beckett e Ionescu e Tom Stoppard e David Mammet e, e, e, e, como disse Harvey Feirstein " 80 por cento da Historia do teatro americano contemporâneo vem do La MaMa…. e os outros 20, estavam sentados na platéia". Feirstein eh o autor de "Torchsong Trilogy", coisa que o Xexéu bem conhece e vive bem e intensamente.

No nosso caso, digo, no meu caso, estrearemos no La MaMa Annex, que senta 330 pessoas. Eh muito carinhoso mesmo que o Xexéu o batize de teatrinho. Deve ter te-lo feito pra me acalmar e não me dar aquele frio na barriga. Afinal gente, eu estou na CAPITAL do MUNDO e não num balneareo ne? Os olhos do mundo estão aqui. E acho que o Xexéu se da conta disso e tenta me proteger e eu lhe sou profundamente GRATO.

Quem dera Xexéu estivesse presente quando Peter Brook inaugurou seu Conference of the Birds aqui ha varias décadas ou Sam Sheppard com Tooth of Crime, ou mesmo André Serban com a Trilogia Grega ou Tadeuz Kantor com Wielopole Wielopole, ou mesmo quando Pina Bausch primeiro tocou os pés em NY…….Quem dera eles tivessem o carinho e o conforto do Xexéu. Me sinto lisongeado (pessoalmente) e honrado (profissionalmente) pelo altíssimo nível de jornalismo que com que ele conduz aquele caderno cultural. Quanto carinho!

Qaunto a Bia Lessa, tenho que parabeniza-lo pela belíssima coragem e iniciativa com que assumiu seu posto (oficial agora, pelo que me parece) de……DECORADORA DE VITRINES. Bia, acho que a Oxford Street jamais sera a mesma!

Lendo aquela matéria tive meus momentos de emoção. Afinal….eu aqui, num teatrinho tão pequeno, sofrendo tanto, numa cidade tão MONOTONA quanto Nova York (na qual ninguém presta atenção e cuja imprensa o mundo inteiro ignora…) e aqueles diretores todos enfileirados todos nos balneareos decorando Xuxas, Xerecas, Xexeuuuus. Deus me Livre!

Oh Rodolfo Fernandes: cheque o ESTADO Mental dos seus funcionários.

Ah…Zuenir…..Você tem toda razão. A INVEJA MATA!

LOVE
Gerald

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O pobre Ego de Ralph Nader, o consumidor que quer ser Presidente e dividir a oposicao

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Domingo de manha, 10h, horario de Nova York

Gente, desculpa o fato de so ter texto, texto e mais texto. A partir dessa semana vai pintar imagem nesse BLOG, prometo. Os ensaios vao ser fotografados. E, como ja tenho (Gracas a deus!) 26 minutos de peca montada, com detalhes e imperfeicoes (que manterei a todos custo – sim, nos adoramos imperfeicoes cuidadamente coreografadas: elas sao como defeitos delicados de uma pessoa que amamos), ja estou bem mais calmo e meu enorme ego vai me deixar falar sobre assuntos outros que nao sejam o espetaculo em si.

Ah,outra coisa. Mil perdoes por nao poder responder aos que me escrevem. Isso tambem vai mudar. Pura falta de tempo. Dexa eu estrear (6 de marco, sabado) que a coisa aqui em NY fica mais leve e respondo aqueles que nao me avacalham (que loucura, ne? parecem psicopatas esses!).

Um beijo em todos

LOVE

Gerald

PS 10:05 e ja correndo pro ensaio. Ja nao tenho mais vida pessoal. Heeeeeeeeeellllllppppppppp!

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15 h horario de Nova York – ELENCO completo

Ontem, quinta, tivemos um ensaio excelente. Apesar de estarmos vivendo sob um governo horroroso (alias, a peca trata justamente disso, ou seja, do State of the Union Address), uma mentira atras da outra, mentiras vindo da Casa Branca, do Pentagono e de todos os cantos do governo, SURGE uma contracultura aqui no Estados Unidos, assim como eu a vi surgir na decada de sessenta. Basta um inimigo comum. Basta um establishment e basta uma guerra.

O elenco de Anchorpectoris esta completo. Estamos com dez atores, sendo que Steve Nisbet esta no Papel principal. Um ator MARAVILHOSO!!! Caramba. Com pouco mais de 50 anos, Nisbet me deixa de queixo aberto. Em dois dias fez progressos incriveis. Tem o Shawn, de New Mexico que tambem eh maravilhoso e a Chantall, de Los Angeles que mostra ter um potencial fortissimo.

Fabiana Guglielmetti esta la, no papel feminino principal, brilhante e exuberante como sempre.

Nao tenho o que me queixar…….fora o tempo que eh curto.

Em dois dias de ensaio completamos 22 minutos de cena.

Amanha, deixo aqui a fixa tecnica completa.

LOVE pra todos

Gerald

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OS TESTES DE ONTEM (TERCA) No La MaMa

Quarta feira – horario de Nova York (quase 10 da manha)_Dos mais de 100 atores que foram fazer teste ontem para Anchorpectoris, meu "stage manager" e colaborador Michael Blanco e eu so ficamos com TRES!!!!!. Ou seja, hoje comecam os ensaios de "Anchorpectoris- Os Estados da Mente" no quarto andar do predio de ensaios do La Mama na Great Jones Street (pegar o numero do predio com a bilheteria do La Mama 212 475 7710)

Ainda ha tempo!!!!

Nos papeis principais estao George Bartenieff, Tom Walker e Stephan Nisbett e o espetaculo revolve em torno do STATE OF THE UNION ADDRESS, aquele discurso anual que os presidentes americanos fazem anualmente. Esse ultimo (patetico e perigoso, de George Bush) vai ser transformado numa especie de partitura de Mefisto) e dublada pelos atores enquanto a cena mostrara uma especie de Inferno Dantesco e Militaresco que eh o que os EUA estarao virando, caso o candidato Kerry nao ganhe rapidamente as proximas eleicoes.

Vamos la brasileiros, atores brasileiros. Sei que voces estao aqui mas estao com medo da Equity. Nao se preocupem! Esse show eh um mixed house.

LOVE

Gerald

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Ainda antes de sair de casa (e depois de ter lido os COMENTARIOS)

Gente….que tristeza……..Tanta gente perdendo tanto tempo pra escrever tanta porcaria. Isso quer dizer:

1- Falta do que fazer?

2-Merda na cabeca?

3-Fora a minha queridissima Ana Peluso e Estela Cruz e poucos outros interessantes……

Porque sequer escrevem……

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HOJE, TERCA FEIRA, ultimo dia de testes no La MaMa: 118 atores inscritos para as 18:30

Por incrivel que possa parecer, nesse ultimo dia de testes, nao apereceu nenhum ator brasileiro. Posso ter uma surpresa hoje. Pode ser que haja um ou outro, mas fico triste que o elenco esteja sem brasileiros. "Alguem" como ela ou ele mesmo se chamaram, me escreveu nesse Blog dizendo (ingenuamente) "Po, Gerald, da uma chance pra gente aqui no Brasil tambem". Pois "alguem", a minha resposta entao eh a seguinte: QUE ME DEEM UMA CHANCE TAMBEM. EU, GERALD, ESTOU ONDE O TRABALHO ESTA. ESTA CLARO ISSO? SERA QUE DA PRA SER MAIS ESPECIFICO QUE ISSO? SE EU TIVER UMA OFERTA DO BRASIL, EH OBVIO QUE EU TRABALHARIA NO BRASIL COM O MAIOR PRAZER. ESTA CLARO ISSO? PRECISO SER MAIS ESPECIFICO?

Nao participo de nenhuma panelinha, nao molho a mao de ninguem e nao redistribuo percentagem para as instituicoes que patrocinam arte/teatro. Isso, evidentemente ja cria algumas dificuldades. Mas durmo melhor. E tenho o mundo pela frente. Durmo melhor ainda sabendo que o planeta eh redondo e que nao devo nada ninguem a nao ser ao meu proprio TALENTO.

LOVE

Gerald

saindo de casa, na rua 23 e indo pra ultima sessao de testes na Great Jones Street, no 4 andar (fica uma rua atras do la MaMa, na East 4th Street) em frente ao corpo de Bombeiros. "Anchorpectoris" ou "The United States of the Mind", se tudo escorrer nos trilhos, estreia sabado, 6 de marco. Hoje gravei, com Michael Blanco as primeiras falas no estudio da Michelle DiBucci, tambem aqui na rua 23. Ai meu deus!!!!!!

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Procura-se atores brasileiros em Nova York

Queridos atores brasileiros morando em Nova York e que queram participar de "Anchor Pectoris" (The United States of the mind)", deixem os seus curriculos no La Mama, 74 East 4th Street.

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Âncora no peito

Gerald Thomas volta ao palco do La MaMa, teatro de NY onde começou a carreira em 1984

VALMIR SANTOS
da Folha de S.Paulo
Publicada em 29/01/2004

Em janeiro de 1984, aos 29 anos, o carioca Gerald Thomas Sievers lançou âncora no teatro com duas fortes referências em sua carreira: um texto em prosa do irlandês Samuel Beckett (1906-89), "All Strange Away", encenado no La MaMa, justamente o histórico teatro de Nova York voltado para espetáculos experimentais.
Há cerca de duas semanas, 20 anos depois, o acaso conduziu Thomas de volta ao começo. Em Nova York, visitou a fundadora do La MaMa Experimental Theatre Club, Ellen Stewart, e foi chamado para assumir uma pauta de três semanas, em março.
A despeito do curto prazo para erguer um espetáculo, Thomas não disse não à "mãe", como trata aquela que o acolheu entre os artistas responsáveis pelo respeito angariado pelo La MaMa desde 61 -como o diretor romeno Andrei Serban, o polonês Grotowski e o grupo americano Mabou Mines.
Recuperando-se de uma crise de pneumonia, Stewart disse à Folha que convidou Thomas por causa dos trabalhos de vanguarda que ele apresentou no La MaMa (leia alguns no quadro).
O movimento de (eterno) retorno apanha Gerald Thomas, às voltas com os 50 anos de idade, a se completarem no dia 1º de julho. Não é por acaso que ele batiza o novo projeto para o La MaMa de "Anchor Pectoris", uma referência ao termo que ilustra a depressão também como uma âncora no peito. "E bota crise nisso. Não me lembro de nada igual."
O plano pessoal toma algum espaço quanto a revisões familiares e à condição de "homem-de-lugar-nenhum", que ele já evocara no título de uma de suas encenações, "Nowhere Man" (96).
Thomas "mora" em hotéis do Rio de Janeiro (onde estava esta semana), de Nova York (onde acaba de alugar apartamento) ou no apartamento fixo de Londres (onde viveu no último ano). "Quando não se tem raízes aos 50 anos, isso te pega de maneira fenomenal", afirma o diretor.

"Notas de Suicídio"
A condição lhe provoca muito barulho nos pensamentos ao travesseiro. Parte dessa angústia o encenador compartilha, há três meses, com um diário que intitula "Notas de Suicídio". Pode resultar numa autobiografia que arrefeça a crise de identidade (mas não só) e abra novo ciclo para o artista, ainda que Thomas não enxergue isso. "Pode ser, mas não estou conseguindo achar esta energia."
Tudo isso é o pano de fundo existencial, mas "Anchor Pectoris" quer se afirmar, antes de mais nada, como teatro político. "É a primeira vez que eu faço uma peça política", diz Thomas.
O alvo dileto é a era "maniqueísta" de George Walker Bush, o presidente americano. Thomas quer falar da "decadência e horror com os quais o mundo está lidando por causa dessa administração, principalmente após os ataques ao World Trade Center".
Mas não faltará ironia, afirma o diretor. "A peça terá o tom humorado de sempre que, por vezes, soa como um pesadelo."
Um pesadelo que se mantém presente para o diretor é o do processo movido contra ele no Rio, depois que mostrou as nádegas para o público no final da estréia da ópera "Tristão e Isolda", no Teatro Municipal.
Thomas perdeu a primeira batalha na Justiça, que se recusou a trancar a ação movida contra o diretor devido ao episódio. A próxima etapa é uma audiência marcada para o dia 17 de fevereiro. O diretor deverá estar ensaiando a nova peça em Nova York.
Numa das passagens de "Anchor Pectoris", o encenador quer mencionar o episódio "genericamente". Uma voz em voz vai reclamar: "Thomas, vc havia prometido". E ele: "Mas eu só estou usando a minha bunda para dizer que o Brasil está entrando em uma nova censura".
Apesar do lastro, a dramaturgia será curta, com boa parte das falas gravada. Foi assim nos diálogos em "off" da ópera "Mattogrosso" (1989), que, aliás, tratava do "suicídio de uma floresta" e fazia citações a "O Anel dos Niebelungos", do compositor alemão Richard Wagner (1813-83).
Atores que gravitam em torno do La MaMa estão escalados para um encontro com Thomas na segunda semana de fevereiro. É a partir daí que vão acontecer os ensaios para a montagem, que cumprirá temporada numa das salas do La MaMa (The Annex), entre os dias 4 e 21 de março, segundo informa o assessor Jonathan Slaff.
Gerald Thomas estima ter dirigido 69 criações, das quais se orgulha pelo menos da metade. "Deixei minha marca no mundo, gerei muitos artigos sobre mim ou escritos por mim, além de livros que tratam da minha obra", diz o, possivelmente, mais idiossincrático dos encenadores do teatro brasileiro contemporâneo.

E não é só isso. A peça vai também falar muito sobre as minhas conversas interessantíssimas com Graham Sheffield, Tom Morris, William Burdett Coutts, Coutts e outros diretores de teatro em Londres sobre o ano que eu passei lá e o meu retorno para Nova York. Assim como vai falar sobre Hutton Report e o suicídio do Dr. K. Assim como a comissão do inquérito do Senado americano, sobre o Dr. K, sobre as armas de destruição em massa que nunca foram encontradas no Iraque e que levaram Bush e Blair a invadir aquele país.

Ahhh! Não posso esquecer. O La MaMa tem um fosso e quem estará no fundo do fosso?

  1. Saddam

  2. Bush

  3. Blair

  4. Gerald Thomas

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