Monthly Archives: January 2022
Gerald plays “Star Spangled Floor” (Chão de Estrelas) on the electric bass.
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Ouçam que depoimento delicado, lindo, emocionante de Fabio Sallva
Eu me emociono com facilidade. Não, minto. Não me emociono mais com facilidade.
Mas hoje as lágrimas rolavam em abundancia enquanto Fabio Sallva lia as ultimas paginas da minha autobiografia (em seu podcast) Entre Duas Fileiras, capitulo em que falo da Fabiana Gugli. Eu não li o meu livro. Escrevi ele. Escrevi no impulso da paixão e nunca mais o reli. E mais: nunca o li em português já que o original foi escrito em inglês.
O Fabio Sallva entrou na minha vida hoje, 11 de Janeiro de 2022, via Instagram, porque fui marcado, fui tagged. Não consegui achar o link, fiquei irritado como sempre e…bem, não importa. O que importa é que me deparei com 23 minutos da mais sensível, mais detalhada, mais delicada impressão que já ganhei (sim, a palavra é ganhei) de qualquer pessoa (incluindo Haroldo de Campos e explico porque), já que Sallva veio despreparado, com o coração aberto, sem preconceitos ou ideias preconcebidas ver meus espetáculos. Veio assistir “Circo de Rins e Figados” (Nanini e Fabi) em 2005 e “Entredentes” (Ney e Didi) em 2014. E procurou, através de entrevistas e depoimentos – como no Café Filosofico com Contardo Calligaris (2005) ou no Roda Viva (2017) fazer conexões importantes pra que se habite no planeta Gerald – sem necessariamente ter que entender tudo…assim como se estivéssemos numa ilha e olhássemos um tucano numa arvore piando para uma garça na água e – sem que entendêssemos o que queriam dizer, compreendíamos a gestalt daquilo como um todo. Já o Haroldo via tudo e conectava tudo ao planeta Haroldo. Era o encontro de duas “Galaxias”. E nesse encontro, anos luz de onde existia a anti-matéria, o anti-Fausto bradava Joyce e o anti-Joyce segurava a mão de um Parangolé de Beckett. O lindo na crônica de Sallva é justamente aquilo que eu não gosto que um ator faz, quando ele / ela fazem: percorre a trilha do método. O método da lógica Aristotelica. Do ritmo aristotélico. Mas hoje, Ufa! Ufa! Como caiu bem. Como esse principio, meio e fim vieram como a aspirina que Beckett se recusou a dar a seu publico confuso. Como Sallva honrou seu próprio nome e me apareceu no momento certo assim como um sallvador. Passo por momentos difíceis e seu tom de voz parecia traduzir isso. Passo por uma tremenda transformação e a sua narrativa parece desvendar isso. Suas escolhas, suas revelações, a luz que ele acendeu sobre a minha própria vida no vídeo – no som – no podcast linkado ai em baixo, é uma dos momentos mais altos e mais emocionantes da minha vida. Obrigado,
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A NEW Website for my ARTwork created by HANS ASCHENBACH
https://www.thegeraldthomascollection.com/
Why a foreword ?
I was very fortunate in my career to have the opportunity to work with director Gerald Thomas. It was very evident to me that his methods and structure were well thought through, as well as based on technical innovation and sublime storytelling. It seemed as though we were following an intricate storyboard when working hour after exciting hour creating characters and subplots which, in this case, my first Tristan from Wagner’s “Tristan und Isolde”, was an eye-opener in understanding the composer, the Leitmotifs and above all devouring the stage with the help of directorial brilliance. It remains today, one of my most cherished memories. I had often wondered about this person during our first work together, this highly intellectual beast, this driven artist, as to where his motivation and often “not-of-this-earth” theatrical procreation came from. I slowly became acquainted with the painter, the sketcher, the über-doodler and saw the stories in form of stains, coffee, ink and such which he used in his motivations in storytelling. Some of the art was brutal and gut wrenching, hysterical and comical, some downright decadent but with a purpose rather than motivation to shock. I had read international critiques of him as a bad-boy of the stage, as a genius in operating in his milieu, as far too experimental, but I experienced the nurturing and transcendent humanism which served as a guide to my creating. I began to read his works and pour over countless sketches, backdrops, paintings, and unbelievable expressive modern masterpieces that had been a part of his every stage creation. It was such an expansive universe of material in word, paint, and life’s sweat, I couldn’t help but be overwhelmed and humbled. This creativity, over 50 years of scratching the surface of every walk of life, is in a collection which has recently been brought to the market. I felt it necessary to at least present a digital gallery before everything was gone to happy owners across the globe, especially as the collection is in New York City and I am situated in central Germany. Enjoy these works, which can also be found in various publishing’s of Gerald Thomas as well.
HANS ASCHENBACH
To inquire as to sales or availability of Artwork, please refer to Gallery Nr. and Object Nr. with an Email
European contact: oxenvilla.3@gmail.com
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Gerald Thomas Blog 