Monthly Archives: March 2017

BETRAYAL / Traição

BETRAYAL / Traição.

Great artists are great for a reason. They draw their energy and pulp from a dark place (commonly known as depression). That ain’t it. It’s “betrayal”. Think of Goya, Bosch and think of a great poet or a mad musician (Wagner, Beethoven, even Mozart). Think of a LOUD (very loud) rock and roll band. They’re on the attack.

From Duchamp to Pollock (or Warhol) there is NO SLEEP in their lives. There’s a DAGGER in their hands and a DESIRE to GET BACK at those who’ve BETRAYED THEM. It might not be one person. It might be the very course of mankind. Or it might simply be the rejection of ONE woman or a man.

I’m one of those.

____________________

Os GRANDES ARTISTAS são grandes por alguma razão. Eles retiram a sua energia de uma lugar escuro (geralmente tido como “depressão”). Mas não é isso. A “coisa” é “TRAICAO”! Pensem em Goya, Bosch ou um grande poeta ou um músico doido ou doído (Wagner, Beethoven mesmo Mozart). Pense numa banda de rock BARULHENTA (agressivamente barulhenta). Estão todos no ataque.

De Duchamp até Pollock (ou Warhol) não existe o SONO em suas vidas. EXISTE um PUNHAL em suas mãos e um DESEJO de VINGANCA contra aqueles que o TRAIRAM. Pode não ter sido uma pessoa. Pode ser a humanidade inteira. Ou pode simplesmente ser a rejeição de UMA mulher ou um homem.

Eu me incluo nessa categoria.

Gerald Thomas

March 28, 2017

After 12 hours on Facebook

Leave a comment

Filed under Uncategorized

Can a friendship be measured by a press clipping? No, but an old yellowish press clipping can be a good reminder: Leonard Easter and I !

Leave a comment

March 25, 2017 · 12:48 pm

The artist trapped by the smartphone (Self – Exile 05)

Leave a comment

Filed under Uncategorized

“Entre Duas Fileiras” (mais uma critica excelente Revista Continente )

 

Um cidadão desterritorializado escreve. ELES, os alemães. ELES, os ingleses. ELES, os brasileiros. ELES, os americanos. Nunca NÓS. Afinal, o tempo lhe “provou que é tolo criar raízes em um país, cidade ou comunidade. Todo mundo está melhor, se todo mundo está melhor”. O cidadão do mundo pode ser encontrado na Alemanha, na Suíça, no Brasil ou em Nova York. Pode ser encontrado também em um espetáculo de teatro, uma ópera, uma ilustração, um livro ou em qualquer outro lugar onde houver pulsação de arte.

Amado por muitos e destratado por vários, um pouco do cidadão Gerald Thomas pode ser encontrado na autobiografia Entre duas fileiras, publicada pela Editora Record no final de 2016. Intenso como sua própria vida, não poupa assuntos em sua escrita e, com extrema habilidade literária, nos conduz ao longo de mais 350 páginas pelos encontros e desencontros de um dos artistas mais polêmicos de sua geração.

Escrito em inglês e traduzido posteriormente para o português, sua obsessão por comunicação é tamanha, que a nota inicial da edição nos aponta a possibilidade de Thomas ter escrito este livro duas vezes – em inglês e em português – e revisto pelo menos cinco. Não à toa, o categorizado como hipocondríaco e bipolar se autodefine como pentapolar.

Não esperemos uma autobiografia cronológica. Ao se definir em cima de um palco, o autor executa o exercício imaginário de conversa com os leitores e com um assistente de nome Michael. Para isso, utiliza diferentes recursos linguísticos, que vão desde a recorrência de frases análogas (digamos que tudo começou) à constante solicitação de seu assistente, além de interlocuções questionadoras quanto à presença do leitor.

Se o início do livro é marcado claramente por uma narrativa ficcional, os episódios posteriores trazem os leitores mais próximos da “vida” de Gerald, de suas realizações, andanças e, principalmente, obsessões. O próprio autor relata em seu livro a busca pela escrita como pensamento. “Penso do modo como falo, logo, existo”.

E essa existência é marcada pela espera de “que os ecos de (sua) risada possam ser ouvidos por alguém, qualquer um, perto ou longe, que compreenda sua dor e a dor de viver, a dor de estar vivo e a frustração de não ser capaz de solucionar a insolúvel doença chamada humanidade e seu sangue pútrido”.

Talvez nisso resida a principal característica de seu livro. O transbordamento de sentimentos e afetos que nutriu pelas pessoas que passaram em sua vida, como Ellen Stewart, sua La MaMa, e Fernanda Montenegro, sua ex-sogra. Suas marcas e cicatrizes são revisitadas, sem o receio de fazê-las sangrar novamente. Uma espécie de testamento, ora de um menino judeu que se via obrigado a estar sempre em estado de alerta para fugas, ora de um artista que ressignificou sua vida e seu estar no mundo ao se deparar com obras de Rembrandt e de Picasso.

Ao afirmar que biografias e autobiografias são formas lentas de morrer, Thomas nos oferece uma dose concentrada de vida. Como bom contador de histórias, deixa-nos o desejo de sê-lo, mesmo que por alguns instantes, ou de fazer parte de sua conspiração global, sua organização secreta, que se estende por todos os continentes, a qual denomina “E, mortos, caminhamos”, enquanto outros a chamam de “teatro”.

Poucos artistas tiveram uma relação tão ferrenha com a crítica especializada. Provavelmente, boa parte dessa o acusará, mais uma vez, de praticar seus devaneios, uma mera narrativa fictícia. Esses limites, entretanto, ele mesmo adianta pouco se importar, afinal, “uma biografia é, em virtude de seu conteúdo literário, ficção. Não estou dizendo que este não seja o melhor relato possível de minha vida – e de minhas referências. Não é isso que estou dizendo. O que estou dizendo é que, ao confiá-lo a vocês, minha plateia, ele se torna puramente ficcional”, escreve.

Leia matéria na íntegra na edição 195 da Revista Continente (mar 2017)

 

 

 

Leave a comment

Filed under Uncategorized

Teatro é … Arte Marcial de DEFESA CULTURAL e….

defesaaliados

Leave a comment

Filed under Uncategorized

“Lost Case of a Brief Case” (novel, my first!). A new book (brand new), ready to be “shipped” out to the publishers ! (phew!)

img_3338img_3339img_3340img_3341img_3342

Thank you William Oliveira and Dorota Czerner (vital in this process of confusion and delirium)

Gerald

March 4, 2017

PS: related https://geraldthomasblog.wordpress.com/2016/05/19/nearing-the-end-of-my-reality-fiction-novel-the-lost-case-of-a-brief-case/

Leave a comment

Filed under Uncategorized

TOM Zé e eu, em conversas sobre a ORIGEM de tudo, inclusive dele próprio e do MODERNISMO (gravado em 2002)

Leave a comment

Filed under Uncategorized