Monthly Archives: July 2021
A peça com Reinaldo Azevedo – inicio do roteiro!

Reinaldo Azevedo querido: não está na hora de fazermos a peça? Começa com uma facada. A facada nos leva a uma cama. Voceocupa a cama cristã. Eu, a judaica. Nossas mãos estão dadas, braços estendidos e mãos dadas.Sim, existem 4 outras camas do nosso lado, ainda desocupadas. Alias, desocupadas não. É que aqueles que nelas estiveram morreram de Covid-19. Sim, faremos uma viagem terrestre e outra extra-terrestre – visitaremos as piramides e faremos uma prova de existencialismo “crucial” no alto do Monte Sinai (subiremos juntos pra não falarem que estamostentando subornar ou dividir a plebe . Teremos visões. Visões terríveis . Veremos cada um dos 540 mil mortos durante a gestão Bolsonaro. Erik Von Däniken, convidado especial dessa peça, nos contará que a farsa populista e canalha de se proclamar um auto-mártir vem dos Deuses Voadores do Mal, astronautas também mas que fizeram de Brasilia a PIOR pista de pouso do universo (e olha que poderiam ter escolhido Marte, Saturno….). Bem, esse será o inicio. Depois voltamos pra cama e fazemos de conta que somos o Cristo morto de Andreas Mantegna(podemos tambem incluir algumas outras cenas do Renascentismo (Leonardo, Miguel Angelo etc)….e o resto fica por conta do nosso proximo encontro pois….acho que ainda poderíamos fazer uns “outtakes” e torna-los o melhor reality show do mundo.Te amo Reinaldo. Muitas, muitas saudades.LOVEGerald Thomas
Filed under Uncategorized
A PIOR FARSA DO UNIVERSO:

Gerald Thomas #bolsonaro #forabolsonarogenocida #brasil #teatro #farsa #martir
PS: copiado da brilhante coluna de Reinaldo Azevedo : Segundo a crença, Cristo morreu na cruz para nos salvar. Bolsonaro escolheu uma política de saúde que já fez quase 540 mil mártires “sem ar, sem luz, sem razão”. E o fez para se salvar. Porque atendia à demanda dos que apoiaram a sua postulação quando ainda era um azarão. Deu o azarão. O urubu pousou na nossa sorte, e o resultado se mede em corpos. Que pesam sobre os ombros dos golpistas.”
Filed under Uncategorized
I would have been your friend !

R.I.P. Dr Fabio Hazin. Eu não sabia nada a teu respeito e, no entanto agora que voce se foi, parece que sei tudo. E esse “tudo” se deu em 1 unica hora.
Sem conseguir dormir, eu estava vendo o canal National Geographic ou Discovery pois aqui nos EUA é “shark month”. De repente, as reportagens saem da Australia, saem
de Bahamas ou de Seychelles e eu reconheço imagens de Recife. Num barco – claramente sem recursos, sem bolsas ou financiamento, esse fantástico professor, oceanógrafo, zen budista, advogado por direitos da pesca, está falando num ingles maravilhoso com a equipe australiana que foi estuda-lo. Amante da natureza e contrario a essa matança de animais, ele redirecionou os tubarões que atacavam a costa de Pernambuco. Com muita paciência, estudou o que causava vibracões tumultuadas no cerebro desses peixes e conseguiu seu objetivo. Pois é, Fabio Hazin. Eu entrei aqui no computador pra acha-lo e mandar email de congratulações (como se precisasse de mim) e descobri que ele havia falecido há cerca de 1 mes atras, junho 2021.
E u não te conheci Fabio. No entanto, estou aqui te conhecendo, afundado nos videos que te mostram,
ouvindo as tuas teses e depoimentos emocionantes de todos da Universidade Rural de Pernambuco.
R.I.P. querido. Teriamos sido bons amigos.
Gerald
Filed under Uncategorized
orfeu eros tânato
orfeu eros tânato
de Renata Phoenix
para Gerald Thomas
supernova
quasar
pulsar
perto dele perde-se o fôlego
nasce uma cor nunca vista
uma palavra que não existe
e, como um raio, me torno
musa
e malabarista no milésimo andar
da torre de marfim
onde ele cria
quimera hipererótica
de asas ultra-românticas
bálsamo, mel corrosivo
ele é aquela nota de mahler suspensa no ar
que faz lágrimas e anjos caírem
ser olhada de perto
pelo azul verde dos olhos dele cheios de noite
é sentir (viver) o relâmpago
de ser perséfone ou beatriz
e atravessar o círculo lindo de infernos
medos, luzes
deste voo quântico
celebro aqui, caindo
no vórtice
o abismo que a órbita dele cria
e cintila o breu
cheio de pirilampos
górgonas, fadas
e ali, no meio de tudo
muda, alada, encantada:
eu
Filed under Uncategorized