Gerald Thomas's Frontal Nude Protest
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Gerald cercado pelos VERDADEIROS MINISTROS da CULTURA, ABRAÃO e DANILO SANTOS DE MIRANDA, do SESC – SP
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BAM significa Brooklyn Academy of Music e nao, como diz o artigo abaixo, Brooklyn Museum of Arts. Quando mandei o artigo pra Folha, mandei-o simplesmente com as iniciais BAM, porque – no mundo todo as salas de apresentacao (vizinhas de onde morei por 22 anos, hoje moro em Manhattan), sao conhecidas simplesmente como BAM. Foram tentar explicar….BOOM! CRASH. POW! SPLASH.
Gerald
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São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2004 |
France Presse![]() |
Cena do espetáculo "Crianças de Ontem, Hoje e Amanhã" |
ARTIGO
Pina Bausch volta com mais didatismo e menos fantasia
GERALD THOMAS
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE NOVA YORK
Na estréia do espetáculo "Crianças de Ontem, Hoje e Amanhã", da coreógrafa alemã Pina Bausch no BAM (Brooklyn Museum of Arts), em Nova York, talvez o mais interessante foram mesmo os eventos em torno do teatro.
Não irei dizer se o espetáculo é ruim ou bom. Sendo um profundo admirador de Pina Bausch e tendo ela na altura de uma inventora, alguém que abriu uma nova página na dramaturgia da dança e do teatro, tenho que confessar que o trabalho apresentado na última quarta-feira pela sua companhia, Tanztheater Wuppertal, é talvez o mais frágil que já vi em toda a minha vida. E olha lá, já assisti a todos.
Já no lado de fora, notava-se algo estranho. Não havia frisson. Poucas celebridades. E foi engraçado notar um certo Tom Wolfe, vestido com seu terninho branco procurando ingresso, quando ainda restavam alguns.
Mas as pessoas se perguntavam se seria realmente Tom Wolfe. Provavelmente um imitador, já que ele, avesso à vanguarda como é, jamais seria encontrado na platéia do BAM.
Universo infantil
Ah sim, o espetáculo: um cenário todo branco, ele sugere histórias infantis, brincadeiras de crianças, com um castelo de areia de mentira e bailarinos fazendo aquilo que já vimos (e vimos melhor) em espetáculos anteriores -dessa vez, mais didático do que nos anteriores e menos fantasioso, o que é estranho por se tratar do mundo infantil.
Mas talvez a criança aqui seja somente uma metáfora para o seu inverso e, portanto, reservo o direito de pensar um bom tempo antes de emitir o famoso "gostei" ou "detestei".
O que Pina Bausch faz aqui é uma volta, uma espécie de retrocesso. Conta com movimentos quase didáticos (as palavras do teatro-dança desapareceram) e algumas cenas se parecem tanto com o teatro que o diretor de teatro norte-americano Bob Wilson fazia no início de sua carreira (baseado no autismo de Christopher Knowles), que a platéia, sem entusiasmo, só ri mesmo quando o casal Dominic e Nazareth ocupam a cena e fazem uma "comic routine".
Ela, com a voz grossa, obcecada por cigarros e só achando interessante as pessoas que fumam, interage com ele num diálogo que é mais ou menos o seguinte (ambos com fortíssimo sotaque de estrangeiro):
Ela: "Eu tenho sotaque?"
Ele: "Posso te amar?"
Ela: "Nããããoooo!!!"
Ele: "Posso te amar por um dia?"
Ela: "Nããããooooo!!!!"
Ele: "Posso te amar por uma hora?"
Ela: "Nããããoooo!!!!"
Ele: "Posso te amar por 30 segundos?"
Ela: "Por 30 segundos, pode"
E a cena prossegue. Eles se abraçam, e ele olha o relógio durante os 30 segundos enquanto ela diz: "Você vai cronometrar?"
Sim, existe o humor e minutos de virtuosismo, mas o brilho da maturidade desapareceu. Talvez ele tenha se perdido de propósito para dar vez a uma certa infantilidade de ontem, hoje e amanhã.
Todo artista precisa dessa renovação ou reorganização. Julgá-la só será possível em retrospecto. Pina Bausch construiu uma obra gigantesca, monumental e, agora, talvez esteja a desconstruindo.
Esse espetáculo integra um repertório (já tem quatro anos) e pode vir a ser uma pedra fundamental nisso que se chama de legado de um artista.
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Patrick em seu estúdio em Nova York
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No momento em que escrevo, foi anunciada oficialmente a morte do lider Palestino. Tarde da noite de Quarta, as entrevistas com o Erakat – seu braco direito – falava com Aaron Brown da CNN e nos outros canais, outros membros no nucleos do PLO falavam aos canais de TV americanos.
Por mais que se esperasse nessas ultimas semanas que Arafat nao fosse sobreviver, a morte de um "consolidador" assim para um povo sem terra e, agora sem um lider deve ser devastador. Sharon conseguiu o que queria e o consegiu sem meter-lhe uma bala na cabeca. Desde que comecou a invadir o "compound" de Ramallah, deixando intacto somente um quarticulo onde Arafat morava, o stress moral e mental desse homem comecou a deteriorar. No fundo, um eh o espelho do outro: Arafat e Sharon sao iguais. terroristas ou nao terroristas? Libertadores ou nao libertadores? Essa discussao eh longa demais para um blog. As vezes ele dizia uma coisa e fazia outra. Mas ate ai, qualquer lider politico faz isso.
Pessoalmente temo pelos palestinos, esses seres que sao rejeitados no proprio Oriente Medio e que nao tem lar. Arafat tentou de tudo e era, no minimo um ser brilhante (digo isso com judeu que sou), carismatico e NUNCA abandonou a luta.
Que deus o tenha
Gerald
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Bush teve 59 milhoes de votos. Kerry, 54 milhoes. Se transferissimos isso para teatros de uma rua da Broadway, por exemplo, os dois teatros seriam considerados SUCESSO!
Esta na hora de rever esse conceito.
Ah…quanto aqueles que reclamas dos meus "s" ou "z"….eu desafio voces a escreverem nativamente a escrever em tempo real em ingles, em alemao e em portugues como eu escrevo. "Go get a life!!!!" e tenham mais o que fazer, ou melhor. faser!
Gerald
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"I will leave this campaign with a prayer: GOF BLESS AMERICA"
Se tivesse dito isso mais vezes durante a campanha, talvez tivesse obtido mais votos.
Agora, o Partido Democrata vai ter que voltar pro quintal e repensar seus principios: porque Dick Gephart caiu fora tao cedo? Porque ejetaram Howard Dean la em Iowa? Ja se fala, nos bastidores (pra proxima eleicao) em Hilary Rodham Clinton.
Por enquanto Bush vai fazer o que quiser. Tem o aval do País pra invadir o mundo, se quiser. Não me surpreenderia se houver, hoje, confusão nas ruas, das capitais americanas. A merda foi jogada no ventilador.
Gerald
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