Excelente entrevista concedida pelo dono desse blog ao repórter Sidney Rezende no programa "Encontro com a Imprensa", pela rádio Jornal do Brasil.
Entre outras coisas, Gerald fala da identidade cultural do Brasil nos anos 80, de polêmica, de seu teatro, de sua amizade com Samuel Beckett (ou Mr. Beckett), de honestidade, de tempo, falta dele, do massacre que ele promove na cabeça do artista, e atesta: "A arte é um estado de flutuação migratória". Segundo o dramaturgo o artista emigra para um estado qualquer, fora do tempo.
Enfim, vale conferir!
Para isso, clique nos ícones abaixo, ou vá diretamente ao link:
http://www.sidneyrezende.com/sec_entrevistas_view.php?id=16
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Puxa, e por falar na atualidade dos assuntos da entrevista, há alguns dias discutíamos aqui sobre honestidade e mentira no teatro, e sobre polêmica. E aquela história do acidente na Dutra, por que poderia acontecer… é de arrepiar.
Sandra
Gerald, eu adorei a imagem. Ela mostra um olhar e um sorriso luminosos. Tenho a impressão que você prefere mostrar seu lado mais triste, mas você tem um humor raro, finíssimo, que grita nos seus textos.
Contrera tá certissimo. Hoje so se vive o imediato, o carpe diem.
Sandra! Pensei o mesmo que você! Nosso amigo estava anos a frente!
Obrigado, SANDRA! Você é um amor!
Ah!… A figura estava fofa!…
Vamp, só porque você elogiou minha quântica, uma letra super quântica para você:
O luar/ Do luar não há mais NADA a dizer/ A não ser/ Que a gente precisa VER o luar/ Que a gente precisa ver para crer/ Diz o dito popular/ Uma vez que é feito só para ser visto/ SE A GENTE NÃO VÊ, NÃO HÁ/ Se a noite inventa a escuridão/ A luz inventa o luar / O OLHO DA VIDA INVENTA A VISÃO / Doce clarão sobre o mar (Gilberto Gil)
Gerald, você está 20 anos adiantado no tempo. Isso deve causar-lhe sofrimento, não é? Você disse que não tinha ideologia, e todo mundo tinha ideologia em 1988. E adorei a bronca. Até hoje a gente paga caro por uma droga de serviço, e até hoje parece arrogância reclamar por isso, pelo básico, por infra-estrutura mínima, mas era bem pior em 1988. E mostrar conhecimento e talento era pecado. Ainda é, mas as pessoas estão se cansando disso, 20 anos depois. E… puxa, você já falou do foco do teatro ser a arte, não o público, e falou até do gosto que a arte deixa na boca… há vinte anos!! É de arrepiar!
Engraçado, acho que a ANA lê meus pensamentos… Eu iria perguntar exatamente o que Gerald pensa sobre Nelson Rodrigues, sobre ideologia, etc… E aí, Gerald, a curiosidade agora é saber se depois de tanto tempo você daria outras respostas àquelas perguntas ou se, nesses assuntos, você tem a mesma opinião que tinha na época da entrevista. ANA, muitíssimo obrigado!
Admirável Gerald, A sua entrevista ainda retrata a triste realidade sòcio-cultural brasileira e a precária infraestrutura do país. Passaram-se 20 anos e pouca coisa mudou! Aparentemente sim, mas não o será ,pois já existem caminhos e sementes plantadas através de trabalhos realizados ao longo do tempo. Gerald, existem exemplos vivos como vc! O blog do Gerald, por exemplo,além de tudo o que vc já fez e faz, é mais um espaço para vc divulgar as suas idéias interagindo com a de outras pessoas, formando novas opiniões. Isso é extremamente enriquecedor, multiplicador e tem vida. A cada momento surge uma novo referencial moldando uma uma nova ideia.
Me espere´aí pra um café! Beijos .
pego-me pasmo encarando o notebook novo que me dou o direito de desfrutar (finalment um equipamento decente). e reparo, ao tempo em que faço, que o primeiro programa que instalo é um dicionário biográfico (DHBB, da fundação getúlio vargas). e que volto a reler economia e sociedade, do weber. e que isso tem a ver mais com o passado do que com o presente, com a arqueologia de nossos erros mais do que com as conseqüências de nossos atos presentes. e reparo como vivo da história, e como jamais saí dela, por mais que tenha feito esforço. somos história e a ela voltamos. mortos, mas voltamos. precisamos voltar, retornar. ao conhece-te a ti mesmo. ao nosso começo e nosso fim.
beijos a todos, a todas
contrera
E gerald ja falava de Korea e Brasil…e Sandra obrigado pelas visitas lá…bjoss
Puxa, e por falar na atualidade dos assuntos da entrevista, há alguns dias discutíamos aqui sobre honestidade e mentira no teatro, e sobre polêmica. E aquela história do acidente na Dutra, por que poderia acontecer… é de arrepiar.
Muito legal!!! O teatro engole o tempo, tem seu próprio tempo,… Que lindo! Mas acho que essa entrevista está 20 anos adiantada. Todo o mundo, na década de 80, achava que música, teatro e cinema deveriam servir a algum propósito mais nobre, como acabar com as guerras, a fome, a miséria, as nossas frustraçÕes em não ter um carro do ano ou uma casa com piscina e curar unha encravada. Era uma chatice!
Gilda, você vai adorar a entrevista! E lá se vão 20 anos! Bjs e Namaste também!
Ana,
ha tempos nao entro aqui e soube que estava com algum problema. Fico feliz em ve-la postando.
Vou ver as entrevistas!
beijos
Namastê
Gilda